MÉTODOS DE REFORÇO A FLEXÃO DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO: ESTUDO, DIMENSIONAMENTO E COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE REFORÇO ESTRUTURAL

Resumo

Introdução: Desde a pré-história, onde os homens deram os primeiros passos começando a dominar a técnica de trabalhar a pedra, as preocupações com suas construções passaram a se tornar uma necessidade que jamais seria deixada de lado. À medida em que o número de construções crescia sua qualidade mantinha-se em crescente desenvolvimento, possibilitando assim o aparecimento de novos métodos e materiais, porém, sabe-se hoje que qualquer construção tem uma vida útil programada tanto pela resistência dos materiais adotados quanto pela qualidade de execução do projeto ou obra. Como supracitado, no decorrer da vida útil da construção faz-se necessário que intervenções sejam feitas para garantir seu bom funcionamento, ou ainda mudanças de função estrutural são exigidas para a adequação dos elementos que serão solicitados posteriormente. Neste caso, através do estudo de técnicas que buscam aumentar a resistência dos elementos estruturais danificados ou que necessitem de adequação ante a solicitação pretendida é possível realizar tais mudanças atento às novas demandas utilizando-se dos métodos de reforço por encamisamento com concreto, reforço com utilização de chapas de aço coladas e ainda reforço com a utilização de fibras de carbono. Objetivo: Comparar os métodos de reforço à flexão de vigas com encamisamento com concreto armado, chapas de aço e fibras de carbono avaliando os métodos de dimensionamento e os impactos na seção do elemento reforçado, apresentando vantagens e desvantagens. Metodologia: A metodologia aplicada neste trabalho foi a de pesquisas bibliográficas retiradas de periódicos e sistemas de pesquisa acadêmica, como o Google Acadêmico e o SciELO e aplicação de cálculos para a obtenção das áreas necessárias para reforçar uma viga submetida a um aumento do momento fletor solicitante Resultados e Conclusões: Após a aplicação dos cálculos foram encontradas as áreas necessárias em cada um dos três métodos, com esses resultados foi possível notar uma interferência significativa devido ao aumento da seção e do peso próprio do elemento reforçado por encamisamento com concreto armado, enquanto nos outros métodos esse aumento tendeu ao desprezível. Foi observado que o método de reforço por encamisamento com concreto armado, por utilizar materiais mais comuns, não precisa de mão de obra especializada, enquanto isso os métodos com a utilização de chapas metálicas e tecidos de fibras de carbono, que precisam de uma mão de obra mais específica, possuem um período de cura até 4 vezes menor, permitindo assim que a estrutura volte a exercer sua função em um período bem mais curto de tempo.