ACHADOS RADIOLÓGICOS NO DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

Autores

  • Bianca Sampaio Tavares UNIT- Centro Universitário Tiradentes
  • maressa Falcão UNIT
  • Ádila Cristie matos Martins UNIT

Resumo

RESUMO: Introdução. O termo encefalopatia hepática (HE) inclui um espectro de anormalidades neuropsiquiátricas que ocorrem em pacientes com disfunção hepática. A maioria dos casos está associada a cirrose e hipertensão portal ou shunts portossistêmicos, principalmente, mas a condição também pode ser observada em pacientes com insuficiência hepática aguda e, raramente, com bypass sistêmico-portal e sem doença hepatocelular intrínseca associada. Embora a HE seja uma condição clínica, várias técnicas de imagem, principalmente a Ressonância Magnética (RM), podem ser úteis para o diagnóstico, pois podem identificar e medir as consequências do aumento no sistema nervoso central (SNC) de substâncias que, sob circunstâncias normais, são metabolizadas eficientemente pelo fígado, como é o caso da amônia e do manganês. Objetivo(s). O objetivo do trabalho em questão foi conhecer os métodos de imagem mais proveitosos para o diagnóstico e avaliação das patogenias correlacionadas a encefalopatia hepática, bem como identificar achados radiológicos que corroborem para a análise dessa afecção. Material e Métodos ou Metodologia. Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão de literatura nas bases de dados Medline/PubMed, Scielo, artigos e materiais de pesquisa e dissertação encontrados no Google Acadêmico. Do total pesquisado selecionou-se 16 artigos e cinco sites relacionados especificamente ao objetivo desta revisão. Resultados. As anormalidades clássicas da RM incluem alta intensidade de sinal no globo pálido nas imagens ponderadas em T1, provavelmente reflexo do aumento das concentrações de manganês. Dados recentes mostraram que anormalidades da substância branca, também relacionadas ao aumento da concentração de amônia no sistema nervoso central, podem ser detectadas com várias técnicas de RM.  Essas anormalidades na RM tendem a retornar ao normal com o restabelecimento da função hepática e provavelmente representam edema cerebral difuso leve, que parece desempenhar um papel essencial na patogênese da HE. A análise de múltiplos índices de tensores de difusão demonstrou diferentes alterações da substância branca em pacientes com encefalopatia hepática mínima. O transplante melhorou o edema cerebral extracelular e os resultados dos testes de cognição associados. No entanto, a desmielinização da substância branca pode avançar no lobo temporal. Levando em consideração que a bainha de mielina é um dos componentes mas abundantes da substância branca do cérebro, que em sequência T2 fica com hipossinal, a diminuição desta aumenta a intensidade do sinal da ressonância magnética, atribuindo a imagem de ressonância hiperintensidade do sinal T2. Conclusão. Diante disso é provável que a RM seja cada vez mais utilizada para avaliar os mecanismos envolvidos na patogênese do HE e avaliar os efeitos, bem como para o seu diagnóstico.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Tavares, B. S., Falcão, maressa, & Martins, Ádila C. matos. (2020). ACHADOS RADIOLÓGICOS NO DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11185

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas