CARACTERIZAÇÃO DE IMUNIZADOS PARA DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS EM UMA COMUNIDADE ALAGOANA

Autores

  • Beatriz Ávila Cavalcante Centro Universitário Tiradentes
  • Ana Flávia Melro
  • Gabriel Paffer
  • Maria Eduarda Machado
  • Leticia Rodrigues

Resumo

RESUMO: Introdução. O programa Nacional de Imunização, atuando por mais de três décadas, possui um papel fundamental no controle de importantes doenças imuno-preveníveis. No entanto, atualmente o descaso no controle de tais patologias no território brasileiro tornou-se uma problemática em constante crescimento, uma vez que o déficit na cobertura vacinal vem atingindo altos índices. Isso ocorre devido ao aumento populacional e a êxtase dos investimentos da saúde na prevenção de doenças, juntamente com o aumento dos índices de desigualdade. De acordo com o Ministério da Saúde, 2018, a meta de imunização brasileira este ano foi a menor nos últimos 16 anos, cenário esse acarretado pela carência na atenção básica e sobretudo no método de práticas de saúde no ambiente doméstico e escolar, principalmente na margem populacional carente. Objetivo. O presente artigo objetiva ilustrar o quantitativo populacional de crianças imunizadas no Município de Maceió, a fim de demonstrar o mapa epidemiológico relacionando os dados colhidos e sua distribuição na comunidade de Guaxuma, viabilizando, assim, uma caracterização desses casos, propondo a intervenção pela estratégia de saúde da família com base em uma reestruturação no controle de causas e danos. Metodologia. Trata-se de um estudo observacional do tipo coorte, em que se avaliaram amostras de 30 crianças entre de 3 a 11 anos no período de setembro de 2018 na instituição Escola Recanto do Saber, situado no bairro de Guaxuma, Maceió\AL. As variáveis primárias foram: idade, sexo, altura e peso. Foi avaliada também a desatualização do calendário vacinal. A amostra relacionou os dados na caderneta da criança, traçando uma relação entre atualização e desatualização dessa.  Discussão. Das 30 crianças analisadas, constou-se que apenas 2 possuíam a caderneta vacinal atualizada desde o nascimento até a idade atual, em contrapartida 28 possuíam desatualização de acordo com a sua faixa etária; demostrando que em uma mesma comunidade havia uma desigualdade da cobertura vacinal. Isso representa cerca de 93% da amostra analisada com

 

déficit vacinal. Conclusão. O entendimento dos dados examinados é fundamental para a promoção de medidas dadas pela estratégia de saúde da família, o qual possui papel direto na disseminação de informações, influenciando inicialmente nas medidas preventivas. Juntamente com a saúde primária, no tratamento dos casos já existentes. Sendo tal entendimento importante na construção de um retrato mais próximo ao cenário de doenças infecto contagiosas na capital alagoana.

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Referências

MORAIS, José Cassio de; RIBEIRO, Manoel Carlos Sampaio de Almeida. Social inequalities and vaccination coverage: utilization of household surveys. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v11s1/10.pdf. Acesso em 27 Oct. 2018.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Cavalcante, B. Ávila, Melro, A. F., Paffer, G., Machado, M. E., & Rodrigues, L. (2020). CARACTERIZAÇÃO DE IMUNIZADOS PARA DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS EM UMA COMUNIDADE ALAGOANA. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11182

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas