A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE UTERINO NO CONTEXTO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero (CCU) constitui um grave problema de saúde pública com incidência mundial de meio milhão de casos por ano. Ainda que apresente um alto potencial de cura, é o segundo mais comum em mulheres, correspondendo a aproximadamente 15% dos cânceres femininos e é o segundo mais incidente nas regiões Nordeste (18/100.000). O exame citopatológico foi preconizado como medida de prevenção deste tipo de câncer, devendo ser realizado a partir do início da vida sexual. Entretanto, observa-se que falta adesão de aproximadamente 80 % das mulheres na realização do exame, o que desperta para a necessidade de maior promoção de educação em saúde e educação sexual para população. OBJETIVO: Destacar a importância da saúde da mulher no combate ao câncer de colo de útero através de consultas ginecológicas regulares, educação sexual e bons hábitos de vida.METODOLOGIA: Foram selecionados artigos do Scielo, Pubmed, coletados dados do DATASUS, Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer para a fundamentação teórica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre todos os tipos de câncer, o CCU é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura. Nesse sentido, a educação em saúde é a base estratégica para promover a atenção para prevenção à mulher, que deve ser esclarecida pela equipe multiprofissional da UBS sobre todas as etapas do exame Papanicolau, a importância da adoção do sexo seguro, por meio do estímulo ao uso de preservativo, bem como o incentivo á vacinação contra o HPV.CONCLUSÃO: A mortalidade por câncer cervical no Brasil tem se mantido estável apesar dos programas de prevenção. Dessa forma, ações que atuem sobre os determinantes sociais do processo saúde-doença e promovam qualidade de vida são fundamentais para alcançar melhores resultados para manutenção da saúde da mulher. A interdisciplinaridade tanto na abordagem quanto no tratamento da paciente é peça fundamental para que o combate a patologia supracitada se torne cada vez mais ativo, com o intuito de melhorar a adesão das usuárias as Unidades de Saúde da Família e consequentemente melhorando os índices das pesquisas relacionadas a esta patologia.