MÚSICA COMO TERAPIA ALTERNATIVA NA SAÚDE DO IDOSO.

Autores

  • Tais cardoso braga UNIT AL

Palavras-chave:

música, terapia, idosos.

Resumo

 

RESUMO: Introdução: Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, o cuidado e atenção de saúde do idoso ganha novas estratégias. Uma dessas é a música, utilizada como recurso terapêutico, de prevenção, reabilitação e até cura de doenças. Configura-se em uma modalidade de intervenção que foge do modelo biomédico curativista, por se tratar de uma tecnologia de cuidado que facilita a comunicação, expressão de emoções, além de focalizar aspectos saudáveis para os idosos como melhora do humor, aumento da autoestima e estímulo do cérebro. Métodos:  Revisão da literatura, com consulta às bases de dados do PubMed, Scielo e Google Acadêmico, em artigos publicados entre 2006 e 2016. Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa: “Música”, “Terapia”, “Idosos”. Os critérios de inclusão usados para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês; artigos na íntegra que projetassem a temática referente à revisão de literatura e artigos publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos doze anos.  Resultados e Discussão: A musicoterapia visa o tratamento global do sujeito, ajudando no desenvolvimento de aspectos psicomotores, que consiste em mobilizar a afetividade e estimular a expressão das emoções através da comunicação não-verbal ou analógica. Ela age diretamente na região do cérebro responsável pelas emoções, gerando motivação e afetividade, além de aumentar a produção de endorfina, substância naturalmente produzida pelo corpo gerando sensação de prazer. Isso acontece porque o cérebro responde de forma natural quando ouve uma canção, e emite sensações maiores que lembranças. Na área da geriatria e gerontologia, o uso da música vem se sobressaindo por proporcionar efeitos significativos nas esferas psicoemocionais, físicas e sociais, repercutindo na melhora da sociabilização e da autoestima. Com efeitos significativos em pacientes acamados, cadeirantes, moradores de casa de repouso, portadores de doenças crônicas e neurodegenerativas.  Além de atuar como um poderoso estimulante para imaginação e proporcionar a evocação de lembranças e sentimentos. Conclusão: A música é uma terapia complementar valiosa, que exerce influência sobre os aspectos neurocognitivos, emocionais, psíquicos e sociais do idoso. Desempenhando assim, papel importante nos processos da plasticidade cerebral, atua na manutenção e melhora da qualidade de vida e propicia maior interação deste com o meio social e familiar. Além de ser um método alternativo de baixo custo, fácil acesso e que requer recursos mínimos,

Palavras-chave: música, terapia, idosos.

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Referências

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

braga, T. cardoso. (2020). MÚSICA COMO TERAPIA ALTERNATIVA NA SAÚDE DO IDOSO. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11152

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas