Uso da pirâmide alimentar na avaliação dos hábitos alimentares no ensino superior

Autores

  • Síndel Gabriela de Lira Centro Universitário Tiradentes
  • Heloisa Helena Chagagas Cajueiro de Freitas Centro Universitário Tiradentes
  • Isadora Souza Vasconcelos Aureliano Centro Universitário Tiradentes
  • Maria de Lourdes da Silva Gomes de Azevedo Centro Universitário Tiradentes
  • Albérico José de Moura Saldanha-Filho Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

alimentação, pirâmide, saúde.

Resumo

A pirâmide alimentar representa uma distribuição nutricional adequada à manutenção e/ou recuperação da saúde, tendo como base o valor biológico dos alimentos, sendo a mesma adaptada por grupo alimentar dependendo do público a ser alcançado. Uma alimentação saudável deve possuir um percentual de macronutrientes e micronutrientes que atendam às necessidades fisiológicas do indivíduo. O ingresso no ensino superior representa uma mudança importante no perfil alimentar dos discentes, geralmente associados ao aumento da ingestão de alimentos com baixo valor nutricional, hipercalóricos, ricos em lipídios e carboidratos de alto índice glicêmico, os quais contribuem para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), tais como obesidade, doenças cardiovasculares e outras comorbidades. Por meio de um estudo transversal, foi analisado o perfil alimentar de 160 discentes e docentes do Centro Universitário Tiradentes, UNIT-AL, por meio da aplicação de um questionário online (Google Forms ®) aplicado entre os dias 14 e 16 de setembro de 2018. Os resultados indicaram que os carboidratos representam um percentual significativo do total de alimentos ingeridos diariamente, estando representados principalmente por arroz (79,4%), seguido por pães (58,1%) e cuscuz (54,4%). Dentre os alimentos com alto índice glicêmico, os açúcares encontrados no ápice da pirâmide, possuindo por seguimento baixo valor nutricional e estando constituido no grupo alimentar dos lipídios, tiveram uma contribuição relevante (75%), seguido por alimentos ultraprocessados tais como chocolate (35,6%) e biscoitos recheados (28,7%). Esses resultados indicam uma maior suscetibilidade no risco de desenvolvimento de DCNT como diabetes mellitus tipo dois, doenças cardiovasculares, câncer e doença respiratória crônica. Uma alimentação saudável depende de escolhas alimentares adequadas. Os açúcares podem ser consumidos moderadamente juntamente com o consumo de alimentos de todos os grupos da pirâmide alimentar, associado também a hábitos de vida saudáveis e à prática de atividade física regular. Em suma, a pesquisa traz relevância para melhoria dos maus hábitos alimentares dentro da instituição, como mecanismo de difusão para hábitos saudáveis constantes que poderão ser iniciados dentro do âmbito acadêmico. Com o resultado desta pesquisa, faz-se necessário intervencionar o corpo acadêmico através de campanhas, palestras e panfletagens informacionais como incentivo à diminuição do consumo excessivo de alimentos com alto índice glicêmico.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

de Lira, S. G., de Freitas, H. H. C. C., Aureliano, I. S. V., de Azevedo, M. de L. da S. G., & Saldanha-Filho, A. J. de M. (2020). Uso da pirâmide alimentar na avaliação dos hábitos alimentares no ensino superior. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11105

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas