CÚSPIDE EM GARRA: DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO E CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS.

Autores

  • Priscilla Freire Vilela Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Anormalidades dentárias, Cúspide do dente, Radiografia dental.

Resumo

Introdução: A cúspide em garra é uma anomalia dentária de desenvolvimento que pode ser encontrada na dentição decídua e permanente na face lingual ou palatina dos dentes anteriores, podendo se estender da junção amelocementária até a borda incisal dos dentes. Trata-se de uma alteração assintomática, mas pode causar problemas clínicos eventualmente. Esta pode ser chamada de cúspide acessória, variando de tamanho, forma, comprimento e grau, ademais, sua etiologia é incerta podendo ser pela morfodiferenciação do estágio de odontogênese com uma hiperatividade da lâmina dentária. A “talon cúspide” como também é chamada, pode estar presente nas duas arcadas dentárias (maxila e mandíbula), tendo maior prevalência em indivíduos do sexo masculino. Ela comumente pode estar associada às patologias dentárias como: dentes supranumerários, incisivos centrais conóides e macrodontia. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre cúspide em garra e suas características clínicas e radiográficas. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura com artigos existentes nas bases de dados Scielo e PubMed, selecionando os trabalhos publicados de 2013 a 2018 nas línguas portuguesa e inglesa. Foram escolhidos 3 descritores (Anomalias dentárias, Cúspide do dente e Radiografia dental) com operador booleano AID. Resultados: Com base na literatura e pesquisa, observa-se que para o diagnóstico correto é de grande importância, tanto o exame clínico como radiográfico. No exame clínico verifica-se uma elevação em forma de cúspide acarretando o comprometimento estético, periodontal e oclusal do paciente, já nos exames de imagens, tanto em radiografias periapicais quanto nas radiografias panorâmicas, revela-se linhas radiopacas em forma de V, atingido esmalte e dentina que vão de encontro para margem incisal. Para melhor visualização lança-se mão da tomografia computadorizada verificando a proximidade da cúspide com a câmara pulpar, tornando-se um passo importante para o planejamento do tratamento restaurador minimamente invasivo com intuito de melhorar a estética, reduzindo as interferências oclusais, diminuindo a força exercida sobre o dente aliviando o periodonto. Conclusão: Em casos de diagnóstico tardio, pode se tornar necessário o tratamento endodôntico devido à necrose pulpar ou de lesões cariosas devido ao acúmulo de alimento na região de sulco entre a cúspide e face lisa do dente, e até mesmo por ocorrer forças oclusais intensas, a ocorrência de fraturas dentárias.

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Referências

CANDIDO-SOARES, Lara Eunice et al. A rare presentation of multiple talon cusps.RGO, Rev. Gaúch. Odontol., Campinas, v. 62, n. 2, p. 165-168, June 2014. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-86372014000200165&lng=en&nrm=iso>. access on 26 Oct. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1981-86372014000200000102625.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Vilela, P. F. (2020). CÚSPIDE EM GARRA: DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO E CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/11080

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas