ESTIMATIVA EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL, MAIS ESPECIFICAMENTE EM ALAGOAS NO PERÍODO DE 2018
Palavras-chave:
Estimativa epidemiológica, Câncer de Mama Feminino, Alagoas.Resumo
Introdução: O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos e cujos fatores de risco envolvem elementos ambientais (obesidade e sedentarismo), hormonais (menarca precoce gravidez e menopausa tardia) e genéticos (histórico familiar de câncer de mama e ovário principalmente em parentes de primeiro grau) (INCA, 2014). Em virtude do grande número de casos, o câncer de mama é considerado um problema de saúde pública que envolve o monitoramento de comportamentos distintos, sendo alvo de várias políticas públicas que visam o controle do problema (BRASIL, 2013). O controle do câncer de mama se caracteriza como uma prioridade da agenda de saúde do país e integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, lançado pelo Ministério da Saúde, em 2011. Objetivo: Descrever a estimativa epidemiológica do Câncer de Mama no Brasil, mais especificamente em Alagoas no período de janeiro a dezembro de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico que utilizou dados disponibilizados pelo Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde considerando a estimativa de casos no período de janeiro a dezembro de 2018. Resultados: O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. A doença também acomete homens, sendo mais raro, com apenas 1% do total de casos da doença. Estima-se, para o Brasil em 2018, a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer. Excetuando-se o câncer de pele não melanoma (cerca de 170 mil casos novos), ocorrerão 420 mil casos novos de câncer. No Brasil, a estimativa de novos casos de câncer de mama feminino 2018 é, segundo o INCA, de 59.700 casos, com 560 no estado de Alagoas e 270 no município de Maceió. Alagoas possui uma população estimada de 3.322.820 pessoas das quais 1.012.382 se encontram na capital. Não foram encontradas estimativas para 2018 segundo o sexo. Conclusão: Com base no estudo, percebe-se que no estado de Alagoas estima-se uma incidência de 5,93 casos a cada 1000 habitantes, enquanto Maceió 3,74 casos a cada 1000 habitantes. O estado de Alagoas apresenta incidência superior a média nacional, 3,48 casos a cada 1000 habitantes. A diferença no número de casos pode indicar que por ser um município com maior capacidade operacional relacionada aos serviços de saúde, exista maior controle dos fatores de risco, bem como maior chance de diagnóstico precoce.
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Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. – 2. ed, Brasília, 2013.
Ministério da Saúde. ESTIMATIVA 2018. 2018. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf>. Acesso em: 02 out. 2018.
Ministério da Saúde. OUTUBRO ROSA 2018. 2018. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/material-divulgacao.asp>. Acesso em: 10 out. 2018.
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