Relação entre a Síndrome Metabólica e Doenças Cardiovasculares

Autores

  • Maria Luísa Lyra Nogueira Centro Universitário Tiradentes
  • Lavínia Tenório Cavalcante de Oliveira Centro universitário tiradentes
  • Tainá de Macedo Ramalho Soares Centro Universitário Tiradentes
  • Taliane de Farias Ferreira Centro Universitário Tiradentes

Resumo

Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de doenças e
possui condições que oferecem um risco substancialmente aumentado de
morbidade e mortalidade as doenças cardiovasculares. “Todos os componentes
individuais da SM são importantes fatores de risco para Doenças Cardiovasculares
(DCV), por exemplo de doença coronária cardíaca, doença vascular cerebral
isquêmica, e doença vascular periférica.” (LEW e GARFINKEL, 1979; GRUNDY,
2007; RAAL, 2009).
O diagnóstico de SM é assertivo se o indivíduo expor pelo menos três condições
entre as que caracterizam a SM, que correlatam-se e obtêm como uma das
consequências desfavorável, o desenvolvimento da doença cardiovascular.
(KUSCHNIR et al., 2016)
Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo geral buscar em literaturas a
relação da síndrome metabólica com as possíveis doenças cardiovasculares em
artigos publicados nos últimos cinco anos.
Metodologia: Caracteriza-se como uma pesquisa teórica descritiva baseada em
resultados de artigos, exercida no período de outubro de 2018 a novembro de 2018
onde as buscas foram feitas pelos bancos de dados, PUBMED, BVS e SCIELO
através dos seguintes descritores: Doenças Cardiovasculares e Síndrome
Metabólica X.
Resultados e discussão: A persistência da SM e a intensificação do nível de
HDL-colesterol modificado demonstram que os fatores de risco para DCV podem
começar precocemente, sendo os itens da síndrome metabólica salientes nesse
processo. Ademais, o risco cardiovascular (RCV) avoluma com a precocidade do
início e o tempo de durabilidade da síndrome.(FARIAS et al., 2017)
A SM está relacionada à resistência insulínica e é capaz de estimular o surgimento
e o prevalecimento de cada um de seus componentes. Portadores de SM obtêm
pior função diastólica e pior deformação longitudinal ventricular esquerda em
comparação com indivíduos sem a síndrome metabólica. (KUSCHNIR et al., 2016)
SM e diabetes foram associadas em pessoas com história familiar de DM, assim
como quem possui histórico familiar de hipertensão, foi associado a este quadro e
os que tinham uma porcentagem de gordura corporal mais elevada foram
associados a eventos cardiometabólicos. Um dos achados nas bibliografias foi uma 

associação significativa entre SM e níveis detectáveis de hs-TnT (high sensitivity
troponin T). (MILWIDSKY et al., 2018)
Considerada um marcador de risco para pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC),
a lesão renal é representada por IC isquêmica elevada e função renal diminuída,
mas não é associada independente à mortalidade em IC sistólica. (VEST, YOUNG,
CHO, 2018).
Conclusão: A presença da SM fornece um aumento significativo em morbidez de
doença cardiovascular (DCV), porém ainda não foi estabelecida uma causa única
e/ou múltiplas causas para afirmar a relação direta da SM com as DCV’s. Ademais,
existem formas de tratamento para a maioria das causas da síndrome, como: adotar
um estilo de vida saudável, boa nutrição e uma prática frequente de exercício físico
antecede um resultado excelente no controle e melhora da SM.

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Referências

FARIAS, Camilla Ribeiro Lima de et al . Persistent metabolic syndrome and risk of cardiovascular disease in

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Nogueira, M. L. L., Cavalcante de Oliveira, L. T., Ramalho Soares, T. de M., & Ferreira, T. de F. (2020). Relação entre a Síndrome Metabólica e Doenças Cardiovasculares. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10976

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas