DOENÇA DE BUSSE- BUSCHKE: MENINGOENCEFALITE

Autores

  • Hyngrid Assíria Amorim Costa Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Meningite, Letalidade, Microrganismo.

Resumo

A Doença de Busse-Buschke é uma infecção fúngica sistêmica relatada em 1979 por Weber. Provocada pelo Cryptococcus neoformans apresentado em sua forma assexuada Filobasidiela neoformans que é uma levedura anamorfa encapsulada capaz de sobreviver a 37º, sendo responsável pela contaminação de fontes ambientais como solos através das excretas de pombos e outras aves. A cápsula possui ação de células fagocitárias tais como monócitos, macrófagos e neutrófilos, inibição da ligação do anticorpo igG, bloqueio da fixação de C3 e da via do sistema complemento clássico, supressão da proliferação das moléculas de adesão, condição pela qual provoca retardamento do sistema imunológico. Além dessas, enfatiza-se que o microrganismo possui outros fatores de virulência tais como a termotolerância, os componentes da parede celular e da cápsula, a capacidade de adesão, os receptores de hormônios e a produção de enzimas. O contágio se dá pela inalação de propágulos, os quais se direcionam primeiramente para os pulmões, podendo causar pneumonias ou se migrarem para o sistema nervoso central causando a infecção das meninges. Em multiplicidade a micose afeta especialmente o (SNC) Sistema Nervoso Central, descoberta realizada em 1905 por Von Hansemann, que relatou o primeiro caso de meningoencefalite criptocócica aguda ou subaguda. Para o retardamento desse tipo de infecção, sua mortalidade e letalidade é necessário o diagnóstico precoce. Este trabalho tem como objetivo a disseminação de informações sobre a Criptococose incluindo sua etiologia, diagnóstico laboratorial e tratamento.  A metodologia empregada para o desenvolvimento em discussão foi uma revisão bibliográfica, realizada nas bases científicas: SCIELO e PUBMED. Pode-se compreender que o diagnóstico laboratorial é composto por cultura da amostra biológica em ágar-sabouraud, exames bioquímicos, imunológicos para pesquisa de antígenos por meio da análise do líquor, escarro, lavado brônquico, pus de lesões cutâneo-mucosas, urina, macerados de tecidos obtidos por biópsia, secreção prostática, sangue e punção de medula óssea. Em relação ao estado clínico do paciente está presente a cefaléia como o principal sintoma, a rigidez da nuca, febre, vômitos, náuseas, alteração do nível de consciência, déficit de memória e em algumas pesquisas também foram observadas o edema de pupila, hemiparesia, afasia. Em correspondência ao tratamento estudos revelam que o uso de Desoxicolato de anfotericina B está tendo êxito, pois é capaz de provocar acelerada depuração do microrganismo. Porém como todo fármaco traz consequências, este pode levar a nefrotoxicidade, além desse também existe o uso de Fluconazol e anfotericina associada a Fluconazol. É considerável que na época de 1956 não existia ainda o uso dessas drogas e, por conseguinte a meningite criptocócica era uma patologia responsável por numerosos óbitos.

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Referências

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Amorim Costa, H. A. (2020). DOENÇA DE BUSSE- BUSCHKE: MENINGOENCEFALITE. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10928

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas