DIFERENÇAS CLÍNICAS ENTRE LEUCEMIAS M3 E M3 VARIANTE

Autores

  • luana ribeiro centro universitário tiradentes
  • Luca Holanda Centro Universitário Tiradentes.
  • Tassia Manuela Centro Universitário Tiradentes.

Palavras-chave:

Leucemia, Promielocítica, Variante.

Resumo

INTRODUÇÃO: Leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo da leucemia mieloide aguda, que tem como característica bloqueio de maturação e diferenciação dos promielócitos. São classificadas pelo grupo FAB em hipergranular (M3 Clássica) ou variante hipogranular (M3v). Esse tipo de leucemia ocorre uma expansão clonal de promielócitos anormais por consequência da translocação t (15,17) (q22; q21). Pode ocorrer em qualquer faixa etária e cursa com comportamento distinto, quando comparada com as demais LMA. OBJETIVO: Descrever as diferenças clínicas e laboratoriais entre a leucemia promielocítica aguda hipergranular e a leucemia promielocítica aguda hipogranular variante. METODOLOGIA: Empregou-se a metodologia de pesquisa exploratória e foram utilizados dados de artigos e livros que evidenciaram as diferenças e suas particularidades entre as leucemias citadas acima. RESULTADOS: De acordo com a pesquisa realizada foi observado inúmeras diferenças, tais delas como, diferença quanto ao gene na leucemia M3, apresenta o cariótipo t (5;17) (q35; q12), que corresponde ao oncogene NPM-RARa, são de mau prognóstico. As M3, quando associadas ao cariótipo t (11;17) (q23; q21), que corresponde ao oncogene PLZF-RARa, são de prognóstico intermediário, já na M3v apresentam o cariótipo t (15;17) (q22; q11-12), corresponde ao oncogene PML-RARa, e estão muito associados à coagulação intravascular disseminada (CIVD). Respondem à terapia com ácido retinóico (ATRA) e são de bom prognóstico. Quanto ao hemograma das LMA M3 apresentam características hipergranulares com pancitopenia e com moderada a grave plaquetopenia. Em cerca de 75% dos casos de LMA M3 hipergranulares, as contagens de leucócitos são abaixo de 10.000/mm³. A M3v usualmente apresenta-se com contagens elevadas de leucócitos. Clinicamente, os pacientes, apresentam sangramentos profusos devido a coagulopatia intravascular disseminada (CIVD), se caso não tratada adequadamente pode levar o paciente rapidamente ao óbito. CONCLUSÃO: Foi evidenciado que existem diferenças quanto ao gene e com relação ao hemograma, observou-se que os blastos na M3 são células grandes com baixa relação núcleo citoplasma, com cromatina de contorno irregular e numerosos grânulos azurófilos, já na m3v, podem ser confundidos com os blastos de LMA: m5, m4 ou M2 e apresentam-se com cromatina delicada de aspecto dobrado, podendo ou não ter grânulos. Porém, ambas possuem peroxidase positiva e corpos de Auer, independente de ser hiper ou hipogranulares.

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Biografia do Autor

luana ribeiro, centro universitário tiradentes

estudante de Biomedicina (6º período).

Luca Holanda, Centro Universitário Tiradentes.

estudante de Biomedicina (6º período).

Tassia Manuela, Centro Universitário Tiradentes.

estudante de Biomedicina (6º período).

Referências

ANTÔNIO, R. Hemograma: Como Fazer e Interpretar. 1. ed. LPM Editora, 2007.

SAGRILLO, M. R. et al. Leucemia promielocítica aguda: caracterização de alterações

cromossômicas por citogenética tradicional e molecular (FISH). Rev. bras. hematol.

hemoter. São Paulo, 2005.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

ribeiro, luana, Holanda, L., & Manuela, T. (2020). DIFERENÇAS CLÍNICAS ENTRE LEUCEMIAS M3 E M3 VARIANTE. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10926

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas