RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO: OS DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA ATUANTE EM UM CRAS DE SERRA TALHADA-PE
Palavras-chave:
Assistência Social, CRAS, PsicologiaResumo
RESUMO: Introdução: Uma importante inserção da atuação de Psicólogos no Brasil foi à criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que oferece um espaço de diálogo entre questões sociais e a Psicologia. A porta de entrada para o atendimento nos equipamentos da política de assistência social é o Centro de Referência em Assistência Social, conhecido por CRAS. Seu principal objetivo é acolher famílias e usuários que se encontram em condições de vulnerabilidade social, tendo o foco em benefícios e programas da rede de proteção básica e especial. As famílias e usuários chegam ao equipamento através da solicitação comunitária, demanda espontânea, encaminhamentos ou rede intersetorial. Além disso, oferece abrangência psicológica e social na qual se utiliza de abordagens individuais ou grupais como também promove a melhoria nas condições de vida das famílias através do fortalecimento de vínculos familiar e comunitários. Logo, este trabalho foi desenvolvido como base na experiência de estágio supervisionado no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), proposta da disciplina de Estágio Básico IV (Psicossocial) da Faculdade de Ciências da Saúde de Serra Talhada (FACISST). Objetivos: Apresentar a atuação do CRAS em Serra talhada (PE) no bairro do Mutirão, explanar os desafios enfrentados pelo profissional de psicologia no equipamento relatando as expectativas versus a realidade encontrada no estágio. Metodologia: Foram realizadas pesquisas bibliográficas para a fundamentação teórica, assim como, observação e análise de todos os procedimentos realizados durante o estágio. As discussões em sala com o orientador sobre o tema serviram igualmente de suporte para os problemas e dúvidas que foram surgindo no decorrer da experiência. Resultados e Conclusões: Foi possível observar a imprevisibilidade do cotidiano dos profissionais que atuam no CRAS, como as dificuldades de locomoção das visitas. A quantidade de famílias referenciadas no equipamento para a de trabalhadores, é outro empecilho que compromete a qualidade do serviço. A sobrecarga de atividades reflete no tempo mais reduzido de um procedimento que deveria ser feito de maneira sistemática. A estrutura do estabelecimento é limitada indo de encontro com os modelos teóricos de acompanhamento. Pela ausência de recursos é preciso está em processo criativo, recriando metodologias de intervenções para que seja possível atingir os possíveis contextos da realidade social de maneira eficiente em curto período de tempo. A postura do profissional precisa ser ética e responsável, por isso a importância de um estudo do local de trabalho antes da sua inserção para que seja possível uma ampliação do olhar nas vivências existentes. É notado a falta de investimentos governamentais em materiais e na construção e aperfeiçoamento de novas políticas públicas na garantia dos direitos e suporte aos técnicos do SUAS no acompanhamento PAIF, mas apesar dos problemas apresentados, é um equipamento que resulta significativo suporte as famílias e indivíduos em vulnerabilidade e fazem a diferença no cenário Brasileiro.
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