A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Autores

  • Vanessa Souza dos Santos Centro Universitário Tiradentes - UNIT
  • Isabella Carvalho Alves Centro Universitário Tiradentes - UNIT
  • Victor Augusto Gomes de Farias Centro Universitário Tiradentes - UNIT
  • Valéria Souza dos Santos Centro Universitário Tiradentes - UNIT
  • Bruna Lísia Pereira Soares Centro Universitário Tiradentes - UNIT
  • Ronaldo Gomes Alvim Centro Universitário Tiradentes - UNIT

Palavras-chave:

Imagem, Patologia, Proteína.

Resumo

RESUMO: INTRODUÇÃO: A esclerose múltipla (EM) é uma patologia inflamatória do sistema nervoso central ocasionada pela destruição da proteína indispensável na transmissão dos impulsos nervosos, desmielinização. Considera-se que a doença seja causada pela infecção da bainha de mielina localizada na substância branca encefálica e medular. A formação dessas lesões provocam sintomas neurológicos como: o comprometimento da visão, incapacidade de movimentos, disfunções cognitivas e de memória e déficit sensitivos. Foi estabelecido que a EM acometa 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo sua incidência 2 vezes mais elevada em mulheres, na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Em 2001 a RM foi efetivamente incluída na avaliação diagnóstica através do painel internacional de especialistas em EM que se reuniram em Londres, Inglaterra, sob os auspícios da Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla dos EUA e da Federação Internacional de EM. Com finalidade diagnóstica a Ressonância Magnética Convencional tornou-se um dos métodos diagnósticos estabelecidos devido sua alta sensibilidade a qual proporciona uma maior riqueza de detalhes macroscópico presente nos tecidos. Contudo, é mais confiável que a tomografia computadorizada, pois através da RM é possível obter melhor visibilidade da fossa posterior, local onde são relativamente frequentes placas de desmielinização. OBJETIVOS: Relatar a  importância do exame de imagem para o diagnóstico complementar da Esclerose Múltipla. METODOLOGIA: Foi realizado um levantamento bibliográfico através das bases de dados Scielo e Pubmed, utilizando apenas os artigos mais relevantes ao tema no período correspondente a 10 anos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A RM apesar de não ser considerada um exame de caráter confirmatório, tem a sua importância como exame complementar precioso em relação ao monitoramento e  acompanhamento do paciente através da imagem, devido a sintomatologia neurológica que leva o médico a iniciar uma investigação no cérebro através da RM.Dessa forma, concluímos que a RM tem grande importância pois é o único exame atualmente no qual se consegue ver a fossa posterior onde ficam as lesões causadas pela desmineralização.


PALAVRAS-CHAVES: Imagem, Patologia, Proteína.


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Biografia do Autor

Vanessa Souza dos Santos, Centro Universitário Tiradentes - UNIT

Graduanda em Biomedicina.

Referências

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

dos Santos, V. S., Alves, I. C., Gomes de Farias, V. A., dos Santos, V. S., Pereira Soares, B. L., & Alvim, R. G. (2020). A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10913

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas