ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA: MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS
Palavras-chave:
Doença do caramujo, Schistosoma mansoni, Técnicas laboratoriais.Resumo
RESUMO: INTRODUÇÃO: A esquistossomose mansônica (EM) é uma doença infecto-parasitária, de caráter agudo e crônico, causada pelo trematódeo digenético Schistosoma mansoni e como mais importante organismo transmissor um molusco aquático do gênero Biomphalaria. É uma endemia rural urbanizada, cuja manifestação clínica varia de uma dermatite leve à infecção crônica. A EM encontra-se distribuída em várias regiões tropicais do mundo, com a prevalência global estimada de 200-209 milhões de indivíduos infectados em 2010. O Ministério da Saúde estima que, em 2011, entre 2,5 a 8 milhões de Brasileiros eram portadores da doença, a maioria na região Nordeste do país. Os indicadores de desenvolvimento sustentável do Brasil mostram que a deficiência nos sistemas de esgotamento sanitário, coleta de lixo e destino final dos resíduos sólidos, drenagem urbana e abastecimento de água constituem um risco para a saúde da população, sobretudo para as mais carentes com maior índice de pessoas infectadas com a doença. OBJETIVO: Relatar os principais métodos diagnósticos da esquistossomose mansônica. METODOLOGIA: O trabalho foi realizado através de pesquisas mais recentes sobre Esquistossomose nas plataformas da Scielo, Pubmed e revistas eletrônicas sendo selecionados os artigos mais relevantes ao tema entre os anos de 2006 a 2018. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A esquistossomose se apresenta em diversas formas clínicas podendo ser confundida com outras doenças, portanto é necessário que o diagnóstico deva ser feito através da avaliação laboratorial que incluem: os métodos parasitológicos, os quais é fundamental a utilização das técnicas de lutz e kato-katz,os imunológicos através da imunofluorescência e imunoenzimática - ELISA e por fim exames inespecíficos, tais como hematológicos e bioquímicos.Normalmente também são utilizados exames por imagem como a Ultrassonografia abdominal que é considerada o método de eleição para a avaliação inicial do paciente com EM, em virtude de sua ampla disponibilidade, excelente relação custo-benefício e por ser um exame não invasivo. CONCLUSÃO: A técnica de Kato-Katz é a mais utilizada pelos programas de controle e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde, pois além da visualização dos ovos, permite também que seja feita a contagem destes por grama de fezes, fornecendo um indicador quantitativo da carga parasitológica.
PALAVRAS-CHAVES: Doença do caramujo, Schistosoma mansoni, Técnicas laboratoriais.
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