Saúde Física e Mental de idosos Institucionalizados

Autores

  • Daíse Tavares da Silva Centro Universitário Tiradentes
  • Luan Henrique de Souza
  • Rejane Pereira Lessa Centro Universitário Tiradentes
  • Suane Pereira dos Santos Centro Universitário Tiradentes
  • Talita Vidal da Silva Centro Universitário Tiradentes
  • Cristiano Sibaldo De Almeida Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Indicativos de saúde, Abrigo, Qualidade de vida

Resumo

Introdução: Envelhecer é um processo natural que acomete a humanidade e que pode vir com alterações fisiológicas assim como mentais. Sendo assim, a qualidade de vida depende da interpretação emocional que cada indivíduo faz dos fatos e eventos e está intimamente relacionada à percepção subjetiva dos acontecimentos e condições de vida. Objetivo: Este artigo avaliou a qualidade de vida dos idosos internos em asilos bem como os índices indicativos de saúde nesse ambiente. Metodologia:Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, para a identificação de produções bibliográficas sobre a saúde física e mental de idosos institucionalizados. Adotou-se a revisão integrativa da literatura, uma vez que ela contribui para o processo de sistematização e análise dos resultados, visando à compreensão de determinado tema, a partir de outros estudos independentes. Resultado e Discussão: Verificou-se, que os idosos que são institucionalizados tem maior probabilidade de desenvolver doenças físicas e psicológicas, principalmente pelo abandono da família nas instituições. Das doenças que mais acometem idosos institucionalizados, as principais são: cardiovasculares, neuropsiquiátricas, gastrointestinais, endocrinológicas e osteoarticulares, além da depressão que acomete mais idosos em Instituição de longa permanência (ILP), sendo classificadas em grave e leve. Haja visto, que a depressão reativa ao envelhecimento é provocada em primeiro lugar por situações que questionam valores existenciais importantes como doenças que colocam a vida em perigo, morte ou doença grave de ente próximo, aposentadoria, mudanças de residência, perdas materiais importantes, acontecimentos e conflitos dramáticos que comprometem a esfera efetiva e o fato de que a maior parte de suas fraquezas tornam-se irreversíveis. Neste contexto, a qualidade de vida é um termo abrangente e multidimensional, que se estabelecem a partir de um conceito que aborda saúde física, estado psicológico, relações sociais e ambientais. Uma vez que, os idosos experimentam alterações fisiológicas ditas normais na visão, na audição, no tempo de reação; diminuição da amplitude dos movimentos e da flexibilidade, força, reflexos; tendência a incontinência urinaria; comprometimento da memória e prevalência de doenças crônicas. Conclusão: Para esses idosos desfrutarem de uma boa qualidade de vida são necessários o seu bem-estar físico e psicológico, o qual se dá através do cuidado interdisciplinar tanto na saúde e controle de patologias quanto na higiene e alimentação, assim como a atenção, o carinho e o acolhimento desses idosos. Visto isso, estudos dessa natureza tornam-se importantes, pois, além de trazer para o meio acadêmico as discussões que permeiam as políticas públicas de atenção aos idosos, servem para preencher essa lacuna que, a princípio, nem o poder público nem sociedade, isoladamente, estão aptos a responder com a assertividade necessária.

Palavras-chave: Indicativos de saúde, Abrigo, Qualidade de vida.

 

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Referências

Referências/references:

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

da Silva, D. T., de Souza, L. H., Lessa, R. P., dos Santos, S. P., da Silva, T. V., & De Almeida, C. S. (2020). Saúde Física e Mental de idosos Institucionalizados. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10871

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas