FREQUÊNCIA DE INTERNAMENTOS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HEPATITE B AGUDA NO ESTADO DE ALAGOAS

Autores

  • Brenda Andrade Damaceno Centro Universitário Tiradentes
  • Wellen Jassiane de Melo Santos Centro Universitário Tiradentes
  • Davi Silva de Jesus Centro Universitário Tiradentes
  • Stephanny Isabelly Pessôa Neri de Araujo Centro Universitário Tiradentes
  • Renata de Almeida Rocha Maria Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

alagoas, hepatite b, internações

Resumo

Introdução: A hepatite B é causada por um vírus envelopado pertencente à família do Hepadnaviridae, que tem evolução em células hepáticas e transmissão através de via parenteral e sexual. A patologia pode cursar com carga viral aguda ou crônica, sendo esta a de maior morbidade, por conseguinte, tendo maiores notificações de internamentos. A detecção da infecção nos portadores se dá através dos marcadores hepáticos IgG e/ou IgM, HBsAg e HBe positivos. Destarte, a forma aguda pode evoluir para hepatite crônica, cirrose hepática e hepatocarcinomas. São essas repercussões que cometem em múltiplas internações, onerando ao Estado custos demasiados. Ademais, por ser uma patologia que pode ser prevenida, sobretudo através de vacinação, os números de internamento podem estar relacionados à falta de cobertura vacinal. Assim, é viável analisar a frequência de internações. Objetivos: Analisar o número de internações em pacientes diagnosticados com hepatite B aguda no estado de Alagoas. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo de caráter descritivo e quantitativo através de dados do Sistema de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH) disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referente aos casos de internações em pacientes diagnosticados com hepatite B aguda no estado de Alagoas, no período de janeiro de 2009 a agosto de 2018. Resultados: Foram registrados 87 casos no estado de Alagoas, tendo uma maior ocorrência no sexo masculino, com 52 notificações (59,77%) enquanto 35 (40,23%) no sexo feminino. Em todos os meses houve notificações de internamentos, sendo 2013 o ano de maior índice, contabilizando 23 registros e contrapondo-se ao de 2016, com apenas três. Além disso, nota-se predomínio nas idades mais avançadas – da faixa dos 40 aos 69 anos, contabilizando 63 das ocorrências totais. Ademais, dos 102 municípios do estado de Alagoas, apenas oito registraram internamento. Um destaque é a capital Maceió, que concentra o maior índice, com 69 casos (79,31%). Conclusão: O número de internações se torna expressivo na medida em que são considerados a capital do estado e os municípios do Agreste. É perceptível e notória a necessidade do enfoque na prevenção da infecção e, por conseguinte, a promoção da saúde; visto que, em três anos houve um declínio de 13% nos casos de internação. Assim, é fundamental que os fatores de risco, bem como as consequências da instalação de infecções sejam passados de maneira clara para a população, objetivando que esta seja instigada a seguir a correta profilaxia. Por fim, é imprescindível que ocorra a vacinação, ainda em recém-nascidos, para o desenvolvimento da cicatriz imunológica, protegendo-os ao entrar em contato com o vírus quando adultos, bem como a necessidade das doses de reforço.

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Referências

DATA SUS. Morbidade hospitalar do sus - por local de internação - alagoas. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/nial.def>. Acesso em: 22 out. 2018

GARDENIA, Tais; ISABEL, Maria. Aspectos gerais da Hepatite B. Ciências médicas e biológicas. Salvador, v. 10, n. 1677-5090, p. 338-339, dez. 2011.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Damaceno, B. A., Santos, W. J. de M., Jesus, D. S. de, Araujo, S. I. P. N. de, & Maria, R. de A. R. (2020). FREQUÊNCIA DE INTERNAMENTOS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HEPATITE B AGUDA NO ESTADO DE ALAGOAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10864

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas