Óxido nítrico na patogenia raiva

Autores

  • Sabrina Gomes Oliveira
  • Cristhiano Sibaldo Almeida
  • Natalia Nunes Silva

Resumo

Introdução: A raiva humana é uma doença viral transmitida por animais e considerada fatal ao homem em quase 100% dos casos, no mundo apenas cinco pessoas obtiveram a cura, nesses casos foram implantados o protocolo de Milwaukee, onde o paciente é induzido ao coma e realizada terapias específicas com antivirais. A Transmissão ocorre através do contato com a saliva do animal infectado, por mordidas e até mesmo na pele íntegra, também pode ser transmitida através de inalação em cavernas com grandes quantidades de morcegos infectados, por transplante de órgãos como fígado, rins e pulmão e transplante de córnea. Quando o vírus inocula no indivíduo ele chega a percorrer 1cm por dia até chegar no Sistema Nervoso Central (SNC), devido seu deslocamento ocorrer por neurotransmissores e não pela corrente sanguínea onde há numerosas células que fazem parte do sistema imunológico, acaba favorecendo-o para que se aloje não dando tempo de o organismo reagir. O vírus possui afinidade pelo SNC causando uma agressiva disfunção neuronal e consequentemente elevação da quantidade de Óxido Nítrico (ON), há hipóteses de que ele pode mediar a disfunção neuronal. A produção de ON ocorre naturalmente no nosso organismo através de várias células, esse processo depende de várias substâncias como o oxigênio, NADPH, flavinas e biopterinas. Vale ressaltar que a biopterina é uma medicação utilizada inicialmente no tratamento do paciente com a patogenia da raiva humana. Objetivo: Verificar a possibilidade de um inibidor para limitar a quantidade de ON e analisar o tratamento com biopterina, visto que ela auxiliar na síntese de ON. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica com estudo de artigos científicos englobando Raiva humana e Óxido nítrico. Objetivou-se a compreensão do assunto englobando vários estudos anteriores. Dos 36 artigos, seguio-se à leitura de cada resumo/artigo, evidenciando aqueles que responderam ao objetivo proposto por este estudo. Resultado: Foram realizados testes semiquantitativos para detecção de ON no sistema nervoso central em camundongos infectados com o vírus da raiva, a detecção foi mínima ou nula inicialmente, após surgirem os primeiros sinais clínicos da doença o teste se repetiu e a quantidade de ON no sistema nervoso central cresceu gradativamente. Conclusão: Abordamos a raiva humana e vimos que apesar de ser uma doença antiga e grave, é ainda bastante negligenciada. Os sinais clínicos desta doença são bastante agressivos, afetando principalmente o sistema nervoso, com base nisso, vimos que um fator responsável pela disfunção neuronal da doença é o óxido nítrico. De acordo com as pesquisas científicas descritas na literatura, conforme surgiam os sinais clínicos da doença as taxas de óxido nítrico no SNC aumentavam, sugerindo considerar a possibilidade de um inibidor para limitar a quantidade de óxido nítrico, sabendo que a ação dele benéfica ou maléfica é baseada na quantidade dessa substância presente, e analisar a ação da Biopterina, visto que, ela pode auxiliar na síntese de ON e também é uma medicação usada em pacientes com a patogenia.

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Publicado

2020-08-10

Como Citar

Oliveira, S. G., Almeida, C. S., & Silva, N. N. (2020). Óxido nítrico na patogenia raiva. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (6). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10810

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Biológicas