AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FÍSICO NA ESCOLA COMO FORMA DE INTERVENÇÃO PARA MELHORAR OS NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À SAÚDE.

Autores/as

Palabras clave:

Antropometria1, Intervenção2, Estirão3, Saúde4.

Resumen

INTRODUÇÃO Crescer é um processo comum na vida de qualquer ser humano, desde o ventre da mãe e ao longo da vida o crescimento é sinônimo evidente de saúde. Segundo Aquino (2011) “o crescimento físico é considerado um dos melhores indicadores de saúde nas crianças”. O acompanhamento do crescimento é comumente realizado por meio da antropométria seja na infância ou na adolescência é por meio dela que os profissionais da saúde acompanham as alterações corporais ao longo da vida. OBJETIVO Avaliar o crescimento físico dos estudantes de uma escola da rede estadual de Pernambuco. METODOLOGIA Inicialmente foram entregues Termos de Consentimento Livre e Esclarecido. A população avaliada foi constituída por 123 estudantes com faixa etária de 15 a 17 anos matriculados regularmente na Escola Estadual Frei Caetano de Messina localizada na cidade de Bom Conselho – Pernambuco. A seleção da amostra não foi probabilística. Os dados antropométricos colhidos foram estatura e peso corporal determinados por meio de uma balança digital graduada de 0 a 180 kg e uma fita métrica inextensível escalonada em centímetros e milímetros e posteriormente foi calculado o Índice de Massa Corpórea (IMC). Para a tabulação dos dados utilizou-se estatística descritiva: média e desvio padrão para cada sexo e idade. A média das variáveis estatura e IMC foram comparadas as curvas referenciais da OMS (2008) e a variável de peso comparada ao referencial do CDC (2002)¬. Em todas as análises adotou-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS Os resultados para estatura apresentam um aumento nas médias para o sexo masculino em relação ao feminino e esse fato pode ser explicado por Malina et al (1988) caracterizado pelo fim do estirão de crescimento. Os valores para o peso corporal apresentam aos 15 anos em ambos os sexos números estáveis, entretanto aos 16 e 17 anos o sexo masculino apresenta-se mais pesado em média 8,23 quilos em relação às mulheres. O IMC dos adolescentes avaliados aos 15 e 17 anos apresentam resultados de normalidade, entretanto o sexo masculino aos 16 anos apresenta-se com sobrepeso. Comparadas as variáveis estatura, peso corporal e IMC com as curvas normativas da OMS e do CDC as estaturas feminina e masculina não mostram diferenças significativas. Quanto ao peso aos 16 anos os meninos apresentam uma diferença de 2,55kg para o ponto de corte e o sexo feminino aos 17 anos apresenta uma diferença de 4,22kg. No IMC apenas o sexo masculino aos 16 anos apresenta uma diferença considerável chegando a 1,59 kg/m2. CONCLUSÃO Diante dos dados encontrados, conclui-se que ao verificar as diferenças de estatura entre o sexo masculino e feminino foram constatados números elevados para o sexo masculino. Ao comparar os dados coletados com os referenciais normativos da OMS (2008) e CDC (ANO) constatou-se peso e IMC elevado para o sexo masculino aos 16 e 17 anos. Tais diferenças são explicados por Jacobson, (1998) haja em vista um possível índice de obesidade que é gerado pela alimentação desregrada e falta de exercidos diários no cotidiano da amostra avaliada.

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Biografía del autor/a

Alysson da Rocha Silva

Professor de Educação Física. Especialista em metodologia do ensino da educação física escolar CREF 002334-G/AL. Graduado pela Faculdade São Tomás de Aquino - FACESTA. Técnico de Voleibol de Quadra nível I Certificado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Pesquisador do Laboratório de Tecnologia e Avaliação da Performance Humana (LTAPH). Experiência na área de Educação Física, com ênfase em metodologia do ensino da educação física escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: antropometria, saúde, pré-adolescentes, crescimento infantil

Citas

REFERÊNCIA

AQUINO, L. A. Acompanhamento do Crescimento Normal. Revista Pediatria do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. suppl 1.1. n.12, p.15-20, 2011.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Growth Charts for the United States: Methods and Development. Hyattsville, 2002.

JACOBSON, M.S. Nutrição na Adolescência. Anais Nestlé. 55 supl.Esp. p.24-33. 1998.

MALINA, R. M, BOUCHARD, C; BEUNEN, G. Crescimento Humano: Aspectos Selecionados da Investigação em Curso Sobre as Crianças Bem Nutridas. Rev. Antropometria. p.187-219. 1988.

OMS, Organização Mundial da Saúde. Jovem Popular de Saúde: um desafio para a sociedade. Relatório de um Grupo de Estudo da OMS sobre os jovens e o Saúde para Todos. Série de Relatórios Técnicos 731. Genebra: OMS, 1986.

Publicado

2016-11-23

Cómo citar

Silva, A. da R., & Azevedo, J. C. C. (2016). AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FÍSICO NA ESCOLA COMO FORMA DE INTERVENÇÃO PARA MELHORAR OS NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À SAÚDE. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado a partir de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2820

Número

Sección

Resumo - Educação Física