FREQUÊNCIA CARDÍACA E PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO DURANTE EXERCÍCIO FÍSICO REALIZADO EMCICLOERGÔMETRO PARA MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES

Resumen

INTRODUÇÃO: O aumento da frequência cardíaca durante o exercício físico é principalmente mediado pelo sistema nervoso simpático, cuja ação possibilita a liberação de catecolaminas e aumentona permeabilidade do sódio e do cálcio no músculo cardíaco (PONTES et al., 2010; LIMA et al., 2012). Segundo Figueiredo (2016) o controle da intensidade do exercício pode-se ter um acompanhamento do estresse cardiovascular, como também fornecem informações importantes sobre o nível de adaptação das cargas. OBJETIVOS: Analisar o comportamento da frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço durante o exercício através do teste em cicloergômetro nos membros superiores e inferiores. METODOLOGIA: O teste foi realizado no laboratório de Biociência da Motricidade Humana (LABIMH) da Universidade Tiradentes (UNIT), por 8 voluntáriosdo curso de Educação física bacharelado, do sexo masculino, com idade média de 24,6± 2,53 anos, com 1,79±0,49cm de estatura, e massa corporal de 80± 18,22 kg, todos fisicamente ativos, onde a média do VO₂máx foi de 47,33 ml.kg.min^-ML(min.Kg), utilizamos a escala de Borg para percepção de esforço e um monitor cardíaco polar. RESULTADOS: Analisando a frequência cardíaca geral, nota-se que houve uma preponderância do cicloergômetro de membros inferiores (CICLOMI) sobre o de membros superiores (CICLOMS), com frequência cardíaca média de exercício de 155 e 121bpm respectivamente. Em média a frequência cardíaca pré-exercício já se iniciou acima nos dias do CICLOMI, 80bpm, o que poderia ser uma justificativa para tal predomínio. Entretanto a frequência cardíaca sofre uma maior variação nos primeiros 2 minutos de atividade, chegando a ser maior que o dobro no dia do CICLOMI 158 bpm, quando comparado ao do CICLOMS 96 bpm. Outra justificativa plausível seria a quantidade de massa muscular dos membros inferiores e seus componentes osteomusculoesqueléticos necessitarem de uma maior quantidade de sangue circulando por eles do que os membros superiores(PERLA et al., 2005; LOVATO et al., 2012). Ao analisar os dados da percepção subjetiva de esforço geral, observou-se que no cicloergômetro de membro inferior houve uma maior sensação de esforço físico do que no de membro superior de acordo com escala de Borg, desde os primeiros 2 minutos até o final do exercício físico. CONCLUSÃO: Por fim a partir da interpretação dos dados resultantes percebeu-se que a percepção subjetiva de esforço acompanhou em todos os momentos a frequência cardíaca em sua ascendência durante o exercício físico, sendo maior no cicloergômetro de membros inferiores do que no de membros superiores.