NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS
Palavras-chave:
Criança, Atividade Física, índice de Massa Corporal.Resumo
INTRODUÇÃO: A diminuição dos níveis de atividade física leva a um aumento consequente de um maior acúmulo da adiposidade corpórea (PINHO. PETROSKI, 1997). Com os avanços tecnológicos da sociedade moderna, algumas das crianças e dos adolescentes têm se tornado nas últimas décadas mais sedentárias, incrementando problemas como a obesidade (MATSUDO et al, 1998). A escola tem uma função de socialização considerável e, nesse momento da vida, uma importância lúdica fundamental (GONÇALVES et al, 2007). O início da adolescência é marcado por um aumento acelerado no peso e na estatura (FILHO. TOURINHO, 1998). A promoção da prática regular possibilitará aos indivíduos o usufruto dos benefícios sobre a saúde, tanto a curto como a longo prazo (SILVA, 2000). OBJETIVOS: Verificar o nível de atividade física em crianças de 08 a 13 anos de idade e associar o Índice de Massa Corporal (IMC) ao nível de atividade física em uma escola municipal na cidade de São Cristóvão, Sergipe. METODOLOGIA: Para a avaliação do nível de atividade física foi utilizado o PAQ-C (Validado por GUEDES e GUEDES, 2015). Com 13 questões direcionada a dimensionar distintos aspectos a prática de atividade física nos últimos 7 dias. Foi utilizado para a medida de peso uma balança digital e para medir a estatura foi utilizado fita métrica fixada a parede. Em seguida foi calculado o IMC de 10 alunos. Para a análise dos dados foi utilizado o teste do Qui-quadrado por meio de software SPSS (v. 23), levando em consideração o p>0,05. RESULTADOS: Através dos dados coletados, sendo que ao todo 10 crianças foram avaliadas, 20% delas apresentaram IMC relativo ao sobrepeso, segundo a tabela de classificação da OMS. O valor do teste Qui-quadrado, para comparação do IMC com NAF foi de 0,625 (p=0,622), não sendo observadas diferenças estatisticamente significativas. CONCLUSÃO: Conforme os parâmetros, analisados acima, conclui-se que, mesmo não havendo significativamente um resultado estatístico, devido às dificuldades de coleta de dados, mesmo assim houve uma análise de que o sedentarismo e o sobrepeso se faz presente em grande constância na vivência escolar do município, sendo ainda que, não há espaços para a prática de atividades físicas escolares, promovendo assim, uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento na vida dos alunos.Downloads
Referências
PINHO, R. A. PETROSKI, E.L. Nível de Atividade Física em Crianças. Santa Catarina, rev. Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.2, n. 3, p. 67-79, 1997.
MATSUDO, S.M.M. et al. Nível de atividade física em crianças e adolescentes de diferentes regiões de desenvolvimento. São Caetano do Sul, rev. bras. atividade física e saúde , v.3, n.4, p.14-26, 1998.
GONÇALVES, et al. Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da adolescência. Pelotas, rev. Panam Salud Publica, v.22, n.4, p. 246-253, 2007.
SILVA, R. C. R. S. MALINA, R. M. Nível de atividade física em adolescentes do município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública, v.16, n.4, p. 1091-1097, out./dez. 2000.
FILHO, H.T. TOURINHO, L. S. P. R. Crianças, adolescentes e atividade física: Aspectos maturacionais e funcionais. São Paulo, rev. Paulista de educação física, v.12, n.1, p. 71-84, jan./jun. 1998.
GUEDES, D. P. GUEDES, J.E.R.P. Medida a atividade física em jovens brasileiros: Reprodutibilidade e validade do PAQ-C e do PAQ-A, São Paulo, vol.21, n.6, pág. 425-432, nov/dez, 2015.