USO DE MÓDULOS NUTRICIONAIS EM PACIENTES CRÍTICOS EM UTI

Autores

  • Ranna Adrielle Lima Lima Santos Universidade Tiradentes
  • Alaide Guilherme dos Santos
  • Tatiana Maria Palmeira dos santos
  • Cynthia Barbosa Albuquerque dos Santos

Palavras-chave:

Terapia Nutricional, Nutrientes, Módulo, Glicemia, UTI.

Resumo

Introdução: A Terapia Nutricional (TN), frequente em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva, consiste na oferta de nutrientes por via enteral ou parenteral objetivando manter ou restaurar o estado nutricional de indivíduos. Contudo, a adequação da fórmula enteral baseada nas necessidades nutricionais do paciente poderá não ser alcançada, sendo necessário o uso de módulos nutricionais, cujo propósito é adequar a ingestão calórica do paciente, corrigindo ou evitando carências nutricionais. Objetivo: Avaliar o impacto da oferta de módulos nutricionais e a relação com o controle glicêmico em pacientes internados em UTI. Métodos: Estudo de caráter transversal e descritivo realizado de janeiro a junho de 2017, através da análise de prontuários de pacientes adultos, de ambos os sexos, em TN, admitidos em um hospital público de Sergipe. Levou-se em consideração os dados de glicemia e o tipo (hipoglicemia e hiperglicemia), o estado nutricional dos pacientes classificados pelo IMC, o uso de suplementos nutricionais (mix de fibras, proteico e probiótico) e o desfecho do paciente para caracterizar a população estudada. A análise foi realizada no programa Excel® 2010 e os resultados encontrados expressos em percentuais, média, mediana e desvio padrão. Resultados: Participaram do estudo 102 pacientes. A média de idade foi 41,36% (DP ± 10,96), sendo a maioria do sexo masculino (63,72%). Através do IMC, 38,24% apresentaram eutrofia, enquanto 8,82% algum grau de magreza e 52,94% excesso de gordura. Em relação ao uso de módulos nutricionais 18,62% dos pacientes fizeram uso de algum módulo e 52,63% deles apresentaram variação na glicemia, sendo a hiperglicemia a que teve maior destaque (70%). Dentre esses módulos o mais usado foi mix de fibras (57,90%), seguido de probiótico (36,84%) e posteriormente proteico com 5,26%. O tempo de internação na UTI em mediana foi de 13,5 dias, onde dos 102 pacientes avaliados 53,92% foram a óbito. Conclusão: Considerando alterações metabólicas importantes como a hiperglicemia em relação aos tipos de módulos nutricionais, deve-se atentar para a adequação da oferta de nutrientes específicos, uma vez que estes podem influir na glicemia e na evolução clínica do paciente. Contudo, é necessário mais estudos que investiguem a relação dos tipos de módulos nutricionais e o controle glicêmico em situações clinicas especificas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-09-18

Como Citar

Lima Santos, R. A. L., Guilherme dos Santos, A., Palmeira dos santos, T. M., & Barbosa Albuquerque dos Santos, C. (2017). USO DE MÓDULOS NUTRICIONAIS EM PACIENTES CRÍTICOS EM UTI. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6318