Prevalência dos tipos de parto e de suas características na parturição em um município do Nordeste brasileiro
Palavras-chave:
Gestantes, Cesárea, Parto Normal.Resumo
INTRODUÇÃO: No Brasil, o Ministério da Saúde tem buscado reduzir a prevalência da cesariana por meio de políticas públicas para humanizar a assistência ao parto e ao nascimento, com incentivo maior à parturição vaginal de forma natural/fisiológica, ou seja, sem intervenções médicas desnecessárias neste processo. Ressalta-se ainda que, para Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência da cesariana não deve ser superior a 15%. OBJETIVO: Conhecer a prevalência da cesariana e dos partos vaginais normal e natural em um município do Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva, realizado entre os meses de fevereiro e julho de 2017 com 655 puérperas durante a internação hospitalar na maternidade Zacarias Júnior em Lagarto, Sergipe, Brasil. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista face a face e consulta documental. Para análise estatística foi utilizada a técnica univariada para obtenção dos valores das frequências absoluta e relativa no IBM® SPSS - Statistical Package for the Social Sciences 20.0 Mac (SPSS 20.0 Mac, SPSS Inc., Chicago, Illinois, EUA). Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe com o seguinte CAAE: 48582015.8.0000.5546. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras preconizadas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisas envolvendo seres humanos. RESULTADOS: A prevalência da cesariana foi de 44,1% (n= 289) no município estudado. Em relação ao parto vaginal, 51% (n= 334) tiveram de forma normal e 4,1% (n= 27) natural/sem intervenções médicas. Dentre as mulheres com parto vaginal (n= 361), 82,8% (n= 299) utilizaram a posição horizontalizada/litotômica na parturição, 43,2% (n= 156) passaram por episiotomia e 23% (n= 83) por laceração. CONCLUSÃO: A prevalência da cesariana em Lagarto (SE) encontra-se aquém da recomendação da OMS e muitos partos vaginais ainda ocorrem em posição horizontalizada e com uso de episiotomia/laceração na parturição.Downloads
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Publicado
2019-01-07
Como Citar
Santos, J. M. de J., de Jesus, L. L., & Mendes, R. B. (2019). Prevalência dos tipos de parto e de suas características na parturição em um município do Nordeste brasileiro. 2° Congresso Nacional De Enfermagem - CONENF, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/conenf/article/view/9336
Edição
Seção
Linha Assistencial