REGISTRO DE DOR EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM DOR AGUDA
Palavras-chave:
Dor aguda, Criança, Enfermeiro, Manejo.Resumo
INTRODUÇÃO: A dor gera impacto no estado geral de saúde. Por isso, a gestão da dor torna-se fundamental, contemplando a sua avaliação, registro e tratamento. O enfermeiro por ser o profissional que permanece maior tempo com a criança hospitalizada apresenta um papel de destaque no manejo da dor. No entanto, apesar dos importantes avanços no estudo e tratamento da dor, ainda é necessária sensibilização e preparar a equipe de saúde quanto o registro adequado da dor. OBJETIVO: verificar a adequação do registro de dor pela equipe de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo descritivo quantitativo em prontuários de 31 crianças de 05 a 12 anos no pós-operatório mediato que apresentavam dor aguda de um Hospital de alta complexidade de Sergipe. Parecer do CEP é 1.227.925. RESULTADOS: Apenas 13% dos prontuários havia registro de dor e dos quais 6% foram feitos por mais de um profissional da saúde. No 2º dia pós-operatório, a maioria (78%) não referiu dor e 11% afirmaram sentir dores em mais de um local. No que se refere ao registro da dor apenas 11% apresentavam registro no prontuário, sendo que 8% foram registradas por auxiliar/técnico de enfermagem. No último dia de avaliação (3º dia) 45% das crianças apresentaram dor, destas, 15% relataram dor no local de incisão, sendo que a minoria tinha registro de dor (15%), os quais foram realizados por auxiliar/técnico de enfermagem (5%), médico (5%) ou mais de um profissional (5%). CONCLUSÃO: O registro de dor ainda é negligenciado pela equipe de enfermagem, já que, não condizem com os relatos de dor, comprometendo a assistência da equipe multidisciplinar.