TY - JOUR AU - Pinheiro de Andrade, João Rafael AU - Silva Lima, Arthur Linnieker AU - Pereira, Nathalia Santos AU - Guimarães Santos, Victor Machado AU - Cavalcante de Lima, Yago Marinsch Luna AU - Da Cunha, Rafael Martins PY - 2020/08/13 Y2 - 2024/03/28 TI - EFEITO DO USO INTRA-OPERATÓRIO DA LIDOCAÍNA VISANDO A ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA: UMA BREVE REVISÃO JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 5 SE - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8254 SP - AB - <span>Introdução: A lidocaína possui propriedades analgésicas, anti-hiperalgésicas e anti-inflamatórias. Sabe-se que o ato cirúrgico gera uma resposta endócrino-metabólica pelo organismo, com ativação e secreção de substâncias que geram dor causada pela agressão tecidual. Alguns estudos demonstram os efeitos produzidos pela infusão venosa da lidocaína em diferentes estágios, produzindo três fases de alívio de acordo com a administração da droga, seriam elas: a primeira, a qual surge durante a infusão e diminui em 30 a 60 minutos após seu término; a segunda, que é uma fase transitória que ocorre cerca de 6 horas após a infusão; a terceira fase aparece em 24 a 48 após a infusão e continua pelos próximos 21 dias. Além da analgesia pós-cirúrgica foi demonstrado à possibilidade de haver uma redução do uso de morfina pós-operatória em pacientes submetidos a cirurgias abdominais ao se administrar lidocaína endovenosa antes da incisão operatória, continuada até 60 minutos após sutura cutânea, sendo tal benefício melhor observado 36 horas após o ato cirúrgico. Assim torna-se possível avaliar que o uso pré-incisional e infusão intraoperatória até o fim da operação provoca diminuição de consumo do opioide, trazendo como benefícios a diminuição de efeitos como náuseas e vômitos devido ao uso desses medicamentos no pós-operatório. E provocou diminuição de produção de interleucinas-6,8 após os procedimentos. Essas interleucinas, em especial a IL-6, induz a produção de proteínas inflamatórias de fase aguda pelo fígado e a liberação de prostaglandinas com consequências álgicas. Porém, alguns estudos demonstram que não houve diminuição de IL-6, mas nesses estudos a administração da lidocaína não foi realizada no período pré-incisional. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever os efeitos do uso intraoperatório da lidocaína visando à analgesia pós-operatória. Metodologia: O método adotado foi o de revisão da literatura, consistindo na busca retrospectiva de artigos científicos sobre o referido tema. Resultado: O uso da lidocaína intraoperatória mostra-se eficaz no tocante a analgesia após o procedimento cirúrgico, revelando-se como um analgésico que promove uma atenuação das dores agudas em um paciente no pós-operatório. Em contrapartida, alguns estudos revelam que o uso da lidocaína no intraoperatório não foi satisfatório para analgesia pós-cirúrgica. Conclusão: O uso da lidocaína intraoperatória promove analgesia para o paciente no pós-operatório refletindo em uma diminuição da dor no período pós-cirúrgico. Esse fato repercute em uma alta hospitalar precoce e uma diminuição de recidiva do enfermo ao hospital resultando em uma menor ocupação de leitos e consequentemente uma maior disponibilidade de desses para a população. No entanto, são necessários. A realização de estudos é fundamental para um melhor esclarecimento da real eficácia desse analgésico local no decorrer do procedimento intra operatório.</span> ER -