TY - JOUR AU - Montteiro, Rillary Rodrigues PY - 2020/08/13 Y2 - 2024/03/29 TI - DADOS DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA VIOLÊNCIA SEXUAL EM MULHERES DE UM HOSPITAL ESCOLA DO NORDESTE BRASILEIRO JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 5 SE - PROBIC E PIBIC DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8135 SP - AB - <p><strong>RESUMO:</strong> <strong>Introdução: </strong>O projeto analisou a epidemiologia de casos de violência sexual a mulher em um hospital escola do nordeste brasileiro, e que foi realizado na Maternidade Escola Santa Mônica, na cidade de Maceió-AL. Demonstrando a necessidade de um conhecimento maior da epidemiologia dos casos a população feminina e de forma que as ações de acolhimento sejam atendidas as mesmas. <strong>Objetivo(s): </strong>Reconhecer os casos de violência sexual em mulheres no estado de Alagoas, buscando a identificação, através da análise de prontuários em um dos hospitais escola referência no atendimento as vítimas nessa situação em Maceió, no período de 2015. <strong>Metodologia:</strong> O método utilizado é de caráter descritivo quantitativo secundário com componentes analíticos, por meio de levantamento de dados coletados em prontuários no ano de 2015. Esses dados foram coletados de maio á setembro de 2017 no SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística) na referida maternidade. Utiliza-se como instrumento de pesquisa, um formulário semiestruturado, baseado na ficha de notificação individual de violência interpessoal e autoprovocada, nas informações referentes à violência sexual identificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Enfatiza-se que a pesquisa só teve início após a aprovação do comitê de ética, conforme todos os documentos de autorização, sobre o CAAE: 63777917.4.0000.564í. <strong>Resultados: </strong>A pesquisa analisou as situações de violência sexual nas mulheres, o que se manifesta nos indicadores, conforme formulário, se dividindo em três parâmetros que vão de pessoal da vítima, notificação e a relação/agressor. Foram totalizados 119 documentos analisados, correspondentes ao ano de 2015. O primeiro parâmetro, foi em relação a faixa etária, sendo subdividida em 5 categorias: criança, adolescente, jovem adulto, idoso e ignorado. Observou-se que a predominância dos casos ocorreu em vítimas jovens, sendo estas das raças parda, branca, negra, e ignorado. As raças que apresentaram maior índice de casos foram: parda, apresentando-se em cerca de 95 prontuários; branca, com cerca de 13 dos prontuários analisados; negra, com 4 casos registrados; e por fim 7 dos casos foram registrados como ignorado. Com relação à escolaridade, ficou evidenciado que os maiores índices foram em vítimas com o ensino fundamental completo e médio incompleto, onde apresentaram similaridade pela faixa etária. Das variáveis ao agressor, foi observado que a maioria dos crimes ocorridos foram cometidos por agressores desconhecidos. As violências ocorridas envolviam na maioria dos casos a forma vaginal para concepção do ato, seguida das oral/vagina; vaginal/anal; oral/anal; e em pouco dos casos o sexo anal. Das variáveis de notificação, foi visualizado desde o ato da violência ao registro na maternidade, visto que levava cerca de 5 horas a 15 dias para que as vítimas se direcionassem a maternidade. <strong>Conclusão:</strong> Em vista dos dados apresentados, fica evidente que o conhecimento e experiência no desenvolvimento deste assunto da saúde pública traz grande reflexão na área da saúde da mulher, o que pode contribuir para um favorecimento de ações que busquem uma cultura menos violenta e mais consciente sobre os efeitos traumáticos após o corrimento de violência sexual contra a mulher.</p> ER -