TY - JOUR AU - Souza Vasconcelos Aureliano, Isadora PY - 2021/11/12 Y2 - 2024/03/29 TI - Rastreio do vício alimentar em universitários JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 9 SE - Seminário de Iniciação Científica - PROBIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15152 SP - AB - <p><strong>Introdução: </strong>O vício alimentar é caracterizado de acordo com os sintomas psicológicos e comportamentais de dependência que se manifestam no indivíduo quando o fator em questão é o consumo alimentar, sendo estes comparados aos típicos vícios em substância, que reproduzem efeitos fisiológicos semelhantes à abstinência, quando interrompidos ou reduzidos os desejos e as tolerâncias alimentares. A Escala de Dependência Alimentar de Yale 2.0 (mYFAS 2.0) é utilizada como ferramenta de pesquisa para avaliar os sintomas da dependência alimentar. Apesar do termo ser discutido desde a década de XX e ainda não ser considerado oficialmente um transtorno clínico, o advento do isolamento, da mudança de hábitos alimentares e comportamentais ocasionados pela pandemia do <em>Covid-19</em> trouxe consigo à tona sinais e sintomas da manifestação do vício que merecem ser investigados. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a existência do vício alimentar em acadêmicos durante o período de isolamento da pandemia de <em>Covid-19.</em> <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo transversal, previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob parecer 4.474.935, durante o período outubro de 2020 a julho de 2021, com acadêmicos de uma rede institucional privada, abrangendo acadêmicos de ambos os sexos e vinculado a qualquer curso de graduação. Foram excluídos gestantes e indivíduos com diagnóstico de transtornos alimentares. As ferramentas utilizadas como instrumento de pesquisa foram um inquérito socioeconômico formulado pelos pesquisadores e a Escala de Dependência Alimentar Yale 2.0 (mYFAS 2.0) que possibilita a classificação do vício alimentar em leve, moderado e acentuado ou sem vício e um questionário próprio de identificação. A coleta de dados foi realizada através da plataforma virtual Google Forms após assinalarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado. <strong>Resultados:</strong> Ao todo foram avaliados 104 estudantes. A maioria foi representado por adultos do sexo feminino (83,65%) da área Biológicas e da Saúde (67,39%). No inquérito da mYFAS 2.0 foi identificado que 12,35% da população estudada foi diagnosticada com algum grau de vício alimentar sendo estes 8,64% em vício acentuado, 2,47% em vício moderado e 1,23% em vício leve. Os sinais e sintomas de vicio de maior prevalência foram "comer para compensar problemas emocionais" (17,65%), "continuar comendo da mesma maneira mesmo isso tendo causado problemas emocionais" (16,09%) e "preocupação de amigos e familiares com relação a quantidade do consumo alimentar do participante (16,9%). <strong>Conclusão:</strong> O vício alimentar foi encontrado em mais de 10% o que já sinaliza uma prevalência de diagnóstico acentuada nos acadêmicos participantes, sendo estes sintomas evidenciados durante a pandemia do <em>Covid-19. </em>Contudo, necessitam-se de mais estudos referentes ao tema se fazendo necessário a abrangência de outros públicos para um diagnóstico mais amplificado deste cenário.<strong></strong></p> ER -