TY - JOUR AU - Oliveira, Leonardo Souza de AU - Monteiro, Pablo Felipe dos Santos AU - Souza, Cesário da Silva PY - 2021/11/12 Y2 - 2024/03/29 TI - ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE DEMÊNCIAS E CASOS GRAVES DE COVID-19: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 9 SE - Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15126 SP - AB - <span class="s6"><span class="bumpedFont15">Introdução:</span></span><span class="s10"><span class="bumpedFont15">  As demências podem ser caracterizadas por um declínio cognitivo ou modificações comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho que causa perda da independência para as atividades de vida diária. A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência no idoso, correspondendo a cerca de 80% a 90% das causas.  (Cadernos de Atenção Básica, 19).  Sabendo que desde de março de 2020 vivenciamos a pandemia do COVID-19, que trouxe inúmeras consequências tanto de morbidade como de mortalidade para a população idosa, estudos recentes demonstram que as doenças neurodegenerativas que causam demência aumentam os riscos de gravidade e morte pela infecção por coronavírus. No caso de pacientes com doença de Alzheimer, esses riscos são até três vezes maiores e podem ser aumentados em seis vezes se tiverem mais de 80 anos. (Tahira AC ). Sendo assim, fica evidente a importância do tema e do surgimento de mais estudos sobre a relação das demências com a pandemia do COVID-19. </span></span><span class="s6"><span class="bumpedFont15">Objetivos:</span></span><span class="s10"><span class="bumpedFont15">  Objetivo Geral: Analisar as relações entre as Demências e casos graves de COVID-19 a partir de dados existentes na literatura. Objetivos Específicos: Identificar as possíveis explicações para os piores desfechos dos casos de COVID-19 em pacientes com diagnóstico prévio de Demências. </span></span><span class="s6"><span class="bumpedFont15">Metodologia: </span></span><span class="s10"><span class="bumpedFont15">Este trabalho foi elaborado por meio de uma revisão integrativa da literatura e aborda a relação entre as demências e casos de COVID, buscando em publicações dados que respondam ao seguinte questionamento: quais as possíveis relações entre as duas patologias? A coleta de dados foi realizada tendo como referência as bases de dados Scielo, Pubmed e a biblioteca Cochrane. Os descritores da pesquisa utilizados foram “dementias” AND “covid”. Como critérios de inclusão foram utilizados trabalhos publicados na língua inglesa e portuguesa entre os anos de 2011 e 2021, com resumos disponíveis nos bancos de dados e texto disponível na íntegra na internet. </span></span><span class="s6"><span class="bumpedFont15">Resultados e Conclusão: </span></span><span class="s10"><span class="bumpedFont15">Pacientes com demência são mais propensos a desenvolver COVID-19, em geral, apresentam idade mais elevada, grande parte vive sob cuidados de outros ou em lares de idosos, e até pela própria condição debilitante da doença, a autoproteção contra o vírus é deficitária, aumentando o risco de infecção.  No entanto, o que diversos estudos recentes tem apontado, é que as demências não tornam apenas os indivíduos mais propensos a desenvolver COVID-19, mas também apresentar resultados desfavoráveis do quadro.   Uma das explicações para os desfechos observados é que condições inflamatórias crônicas ou respostas imunológicas defeituosas, causadas pelo envelhecimento do sistema imunológico (imunossenescência), podem aumentar a vulnerabilidade e reduzir a capacidade desses pacientes de montar respostas eficazes à infecção. Outra hipótese é a alteração da permeabilidade da barreira hematoencefálica, causada pela doença de Alzheimer, que pode possibilitar o aumento da infecção no sistema nervoso central. (Tahira AC ). </span></span><span class="s15"><span class="bumpedFont15">A literatura emergente evidencia que as comorbidades demenciais são um fator de alto risco para a prevalência e mortalidade de COVID-19. No entanto, torna-se necessário a realização de mais estudos ao redor do mundo para destrinchar as relações entre as duas doenças.</span></span> ER -