TY - JOUR AU - Machado Barros, Júlia PY - 2021/11/12 Y2 - 2024/03/29 TI - ALZEIHMER: NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 9 SE - Seminários de Temas Livres - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15103 SP - AB - <strong>Introdução: </strong>Sabe-se que a Doença de Alzheimer ( DA ) é a maior causa de demência mundial, além de que não existe tratamento certo para tal doença neurodegenerativa. Diante de seus fatores de risco, encontra-se idade, diabetes, histórico familiar e traumatismos cranianos. Clinicamente, não existem tratamentos totalmente eficazes para tal doença, sendo de extrema importância pesquisas direcionadas ao desenvolvimento de terapêuticas indicadas às diversas fases da doença. Devido a sua neurofisiologia, estudos mostram que terapias combinadas são mais eficazes para mudar o curso da doença, quando iniciadas precocemente, comparando-se a tratamentos monoterapêuticos. <strong>Objetivos:</strong> Analisar as diversas abordagens terapêuticas e as bases neurobiológicas dos tratamentos no campo do Alzheimer. <strong>Metodologia: </strong>Refere-se a um estudo descritivo de dados qualitativos, com busca realizada nas plataformas PubMed e BVS, em outubro de 2021.<strong> Resultados: </strong>As análises de diversos estudos evidenciaram que muitas terapias medicamentosas estão atualmente em desenvolvimento ou em ensaios clínicos, com base em dois mecanismos conhecidos de DA, a saber, a toxicidade de Aβ e a hiperfosforilação anormal da proteína Tau. Numerosos medicamentos também estão sendo desenvolvidos para outros mecanismos associados à DA, como neuroinflamação, desequilíbrio de neurotransmissores, dano oxidativo e disfunção mitocondrial, perda de neurônios e degeneração. Além disso, estudos mostram que em pacientes com DA moderada, o tratamento de musicoterapia ativa adicionado à farmacoterapia não tem mais benefícios para a linguagem em comparação com a farmacoterapia isolada. No entanto, este tratamento integrado pode melhorar o perfil psico-comportamental. A musicoterapia vem ganhando reconhecimento na área científica por estimular o físico, o psicológico  e o cognitivo de pacientes com Alzheimer, mas ainda são necessários  estudos aprofundados sobre a técnica. <strong>Conclusão: </strong>O diagnóstico precoce da DA e o início oportuno do tratamento podem permitir que os medicamentos que atuam nos processos patológicos iniciais da DA ajudem a melhorar os sintomas e a prevenir a progressão da doença, além da associação com um tratamento integral interdisciplicar e transdisciplinar. ER -