TY - JOUR AU - dos Santos, Esther Mendonça AU - Vasconcelos Barbosa, Hanna Haviva AU - dos Santos, Ágata Silva PY - 2021/11/12 Y2 - 2024/03/28 TI - A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL: UMA ANÁLISE MEDICINAL, JURÍDICA E PSICOLÓGICA JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 9 SE - Seminários de Temas Livres - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15012 SP - AB - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a agressão sexual acontece ao redor de todo o mundo, contra pessoas de todas as idades e sexos, mesmo com algumas variações culturais, religiosas e outras. Assim, como reflexo do período pandêmico, o estudo do desenvolvimento infantojuvenil apresenta determinados encadeamentos que necessitam de uma análise multidisciplinar. Diante disso, o escrito, resultado de discussões do projeto de extensão “Proteção Integral”, Unit/AL, é estruturado metodologicamente como uma pesquisa de revisão bibliográfica. Possui como objetivo a promoção dos direitos da criança/adolescente e, de forma específica, a elucidação da questão que envolve a temática da educação sexual. Desse modo, a comunicação se apresenta como uma importante forma de prevenção à violência sexual, frente uma análise psicológica, jurídica e medicinal, uma vez que a abordagem oportuniza conscientização. À vista disso, Kendall-Tackett, Williams e Finkelhor (1993) analisaram sobre as implicações do abuso sexual de acordo com as faixas etárias: pré-escolar (0 a 6 anos), escolar (7 a 12 anos) e adolescência (13 a 18 anos), chegando à conclusão de que existem sintomas comuns a essas três fases, a exemplo, depressão e comportamento regressivo. Por conseguinte, cabe ao profissional de saúde atentar-se a queixas como sangramento, trauma retal e anal, além do exame físico para o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), posto que as crianças apresentam maior vulnerabilidade a essas patologias e à imaturidade anatômica e fisiológica da mucosa gênito-anal. De modo contínuo, tratando-se de uma observação jurídica, os resultados práticos são evidentes: entre o período de 01 de janeiro até 11 de maio/2021 o “Disque 100” registrou mais de 6 (seis) mil denúncias contra crianças e adolescentes, sendo tal colocação uma problemática expressiva, visto que a disposição constitucional determina que é dever da família, estado e sociedade, viabilizar a proteção integral de menores vulneráveis. De forma complementar, psicologicamente, a educação sexual contribui para identificar e combater esse tipo de ato, principalmente em isolamento social decorrente da Pandemia do Coronavírus (COVID-19). Também pode ser utilizada como ferramenta para trabalhar traumas psicológicos, dado que a vítima, muitas vezes, é culpabilizada, trazendo para ela a percepção de que houve uma violência. (CARVALHO, et al., 2021). Portanto, conclui-se que a intervenção através da educação sexual se apresenta como um importante mecanismo de proteção, impulsionando a rede de defesa a partir de áreas complementares, como as ciências da medicina, direito e psicologia. ER -