TY - JOUR AU - ARAUJO, Julyanne Florentino da Silva AU - de Lucena, Madhalena Lindha Ferreira AU - Miranda, Lays Nogueira PY - 2021/10/21 Y2 - 2024/03/29 TI - CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICAS DOS CASOS DE COVID-19 EM ALAGOAS JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 7 SE - Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/14945 SP - AB - <p><strong>Introdução</strong>: No final de dezembro de 2019, o vírus SARS-CoV-2 foi identificado na China (LU et al., 2020). Esse vírus é o agente causador da doença COVID-19, na qual o paciente pode desenvolver sintomas como febre, fadiga, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e outros sintomas que podem provocar uma severa pneumonia e causar prejuízos à saúde, levando a hospitalização (GE et al., 2020). A doença foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPIN) em 30 de janeiro de 2020, quando diversos países já haviam confirmados casos importados (OMS, 2020). <strong>Objetivo: </strong>Analisar as características clínico-epidemiológicas dos casos de Covid-19 em Alagoas. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo e analítico, do qual foram analisadas as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e evolução de casos de COVID-19 notificados em Alagoas no período de janeiro de 2020 a junho de 2021. O mesmo foi desenvolvido através dos dados obtidos no Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (CIEVS/SUVISA/SESAU/AL). Foram analisados 97.273 casos, com confirmação laboratorial. Os critérios de inclusão foram: notificação entre fevereiro a dezembro de 2020, presença de registro de sinais e sintomas que caracterizem Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na notificação, laudo confirmatório da infecção e registro de encerramento do caso. Os critérios de exclusão foram casos cujo as notificações com evolução do caso ignorada. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNIT sob parecer consubstanciado nº 4.376.786, conforme o certificado de apresentação de apreciação ética CAAE 36876720.0.0000.5641. <strong>Resultados: </strong>Percebeu-se que nos casos de SG os pacientes desenvolveram sintomas como febre, cefaléia, tosse, adinamia e outros e que nos casos de SRAG houve presença de desconforto respiratório. Dentre os casos de SG, a faixa etária mais acometida foi entre 19 e 59 anos (80,4%) e a de SRAG foi entre 60 e 104 anos (52%). Quanto ao sexo, identificou-se que nos casos de SG, 50.664 (56,4%) eram mulheres e nos de SRAG, 4.040 (54,4%) eram homens. Quanto à raça, a cor parda foi predominantemente afetada em ambos os casos. Dentre os sintomas nos casos de SG e SRAG, a tosse (52,7%, 57%) e a febre (47,5%, 51,1%) foram respectivamente predominantes. Em relação ao critério de confirmação, 87% dos pacientes com SG utilizaram o teste rápido para diagnóstico e 52% dos pacientes que apresentaram SRAG utilizaram PCR. Os que apresentaram SG, 25.401 (28,3%) relataram desconhecer comorbidades, e os que desenvolveram SRAG, 1.809 (24,4%) tinham Diabetes Mellitus. Quanto aos óbitos, a maior prevalência foi do sexo masculino com 1.338 (3,1%). <strong>Conclusão: </strong>É de suma importância conhecer as particularidades da população infectada e identificar as condições que podem causar morte para traçar estratégias de enfrentamento à pandemia de acordo com perfil dos acometidos.</p> ER -