TY - JOUR AU - Loureiro, Mariery Silva Maciel AU - da Silva, Mayra Alencar AU - Bernardo, Juliana Matos Ferreira AU - da Silva, Maria Rosa PY - 2020/11/25 Y2 - 2024/03/29 TI - O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA MANUTENÇÃO DA SAÚDE MENTAL DOS IDOSOS NO BRASIL JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 8 SE - Seminários de Temas Livres - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13887 SP - AB - <strong>Introdução:</strong> O aumento da expectativa de vida na população brasileira tem como consequência a elevação do número de idosos, o que culmina com a prevalência de doenças crônicas e de caráter neuropsicológicas, que estão relacionadas de maneira bidirecional. Dentre esses agravos, as patologias que acometem a saúde mental, como transtornos de ansiedade e depressão, interferem diretamente na qualidade de vida desses indivíduos, por isso, exige das equipes de saúde da atenção básica uma conduta adequada para essa demanda. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a abordagem prática referente à saúde mental do idoso na atenção primária. <strong>Metodologia:</strong> Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa nas bases de dados SCIELO e BVS, por meio dos descritores “atenção primária”, “saúde mental” e “idosos”, juntamente do operador booleano AND. Utilizando filtro de 5 anos e sem restrição linguística, retornaram 15 e 22 artigos, respectivamente. Após análise de títulos e resumos, aplicação de critérios de inclusão (trabalhos que abordavam a saúde mental dos idosos no contexto da atenção básica) e exclusão (trabalhos duplicados ou que tangenciam o tema), foram selecionados 9 artigos. <strong>Resultados:</strong> Muito embora as novas políticas de saúde preconizem o acolhimento, a humanização e uma atenção biopsicossocial, algumas barreiras como a rotatividade das equipes de saúde e a falta de capacitação adequada para o manejo de queixas relativas à saúde mental, impedem que tais medidas tenham um resultado prático e efetivo. Esse cenário reflete-se no predomínio de uma abordagem restrita à prescrição de psicofármacos, no subdiagnóstico de doenças como ansiedade e depressão, além da falha no segmento terapêutico das mesmas, representado pela frequente baixa aderência. Ademais, por ser a porta de entrada do sistema público de saúde, a atenção básica é reponsável pela resolução da maioria desses problemas, sendo importante considerar os fatores de risco que levam à predisposição de agravos mentais na população idosa, como o isolamento social, sensação de invalidez, violência doméstica, luto prolongado e eventos estressantes.A participação dos agentes comunitários de saúde nas atividades voltadas para esse público, como ações destinadas à promoção da saúde mental, promovem o aprimoramento no âmbito do acolhimento. <strong>Conclusão:</strong> Faz-se necessário ações pela Equipe de Saúde da Família que promovam o bem-estar e envelhecimento saudável, enfatizando a relevância do rastreamento e monitoramento desses agravos nos idosos, bem como terapêuticas alternativas às medicamentosas, evitando a corroboração com a polifarmácia. ER -