TY - JOUR AU - Madeiro de Oliveira, Luciana Nascimento AU - Rodrigues, Joanne Bezerra AU - Lima Filho, Hibernon Lopes PY - 2020/11/25 Y2 - 2024/03/28 TI - AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DA ESPESSURA DA SÍNFISE MANDIBULAR EM DIFERENTES PADRÕES DE CRESCIMENTOS FACIAIS: ESTUDO COM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CONE-BEAM JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 8 SE - Seminário de Iniciação Científica - PIBIC/FAPEAL - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13733 SP - AB - <p class="Corpo">Quando se fala em Ortodontia, deve-se pensar nas estruturas craniofaciais como um sistema complexo que se interliga e define tanto o padrão ósseo estrutural quanto a estética facial. É de grande importância para o ortodontista compreender o desenvolvimento e crescimento facial. Nesse sentido, duas classificações foram realizadas para facilitar o diagnóstico e planejamento ortodôntico no caso dos biótipos faciais. A primeira, citada por Ricketts et al em 1983, divide-se em braquifacial, mesofacial e dolicofacial e diz respeito à altura e largura da face. A segunda classificação se caracteriza pelo ângulo mandibular. Foi citada inicialmente por Downs em 1948 e é dividida em hipodivergente, normodivergente e hiperdivergente. Sendo assim, algumas estruturas do complexo craniofacial foram estudadas no intuito de relacioná-las com os tipos faciais, sendo uma delas a sínfise mandibular, estrutura na qual os incisivos inferiores estão posicionados. Essas estruturas são melhor visualizadas e estudadas a partir de exames radiográficos detalhados, pois, é diante deles que surgirão as possibilidades de tratamento e de um planejamento prévio minucioso. <strong>Objetivo:</strong> A presente pesquisa buscou mensurar a espessura da sínfise mandibular de 30 tomografias computadorizadas de pacientes dos três diferentes tipos faciais (hipodivergente, normodivergente e hiperdivergente) a fim de relacionar essa medida com o biótipo facial. <strong>Metodologia: </strong>O estudo baseia-se na análise de tomografias computadorizadas cone-beam, as quais foram obtidas em uma clínica de radiologia odontológica. A amostra de conveniência conta com 30 tomografias de indivíduos entre 18 e 36 anos, independente do gênero (19 mulheres e 11 homens), realizadas no período de 2011 a 2017.  Em relação aos critérios de inclusão, as imagens tiveram que apresentar qualidade técnica satisfatória, sem presença de artefatos que dificultassem a avaliação, ausência de lesões patológicas ou traumas. A amostra em questão já possui aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes, Alagoas, Brasil (CAAE: 63541316.6.0000.5641). O estudo conta com duas variáveis, sendo a variável dependente a espessura da sínfise mandibular e a variável independente o padrão de crescimento facial. Como critério de classificação, as tomografias foram divididas em G1 (pacientes hipodivergentes), G2 (pacientes normodivergentes) e G3 (pacientes hiperdivergentes) de acordo com suas características faciais. A partir disso, foram analisadas uma por uma quanto a espessura da sínfise mandibular nos três terços do elemento dentário (apical, médio e cervical) através de um software (ImplantViewer3) e posteriormente os dados foram submetidos à análise estatística para comparação dos resultados obtidos. <strong>Conclusão: </strong>Observou-se com o estudo que não houve diferença significativa da espessura da sínfise mandibular entre os biótipos faciais, no entanto, quando se comparou os terços de um mesmo biótipo facial, percebeu-se que no biótipo hipodivergente há diferença significativa entre os terços, no biótipo normodivergente houve significância entre os terços apical e médio e apical e cervical<strong> </strong>e no biótipo hiperdivergente, apenas os terços apical e médio apresentaram significância estatística.</p> ER -