TY - JOUR AU - Vieira da Silva, Luana Mylena AU - Junior, Luiz Carlos Tenório de Holanda AU - Uchoa, Bruna Camerino Lira PY - 2020/11/25 Y2 - 2024/03/29 TI - A IMPORTÂNCIA DA PREPRAÇÃO DO BAMBU BAMBUSA VULGARIS PARA ANÁLISE DE SUA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 8 SE - Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências Exatas e da Terra e Engenharias DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13653 SP - AB - <p>A crescente escassez mundial de madeira de qualidade está levando à exploração irracional das últimas reservas florestais naturais, que certamente trarão consequências desastrosas ao ambiente e economia do setor florestal, além da busca de matéria prima renovável e ecologicamente correta (Berndsen, Casagrande Jr, 2006). Tendo como objetivos realizar um estudo sobre a importância do manejo correto do bambu bambusa vulgaris com aplicação na construção civil, estudar as propriedades físicas do bambu e determinar a resistência à compressão do bambu. Para a metodologia desta pesquisa foi realizada a coleta do material no Parque Municipal de Maceió, AL, os ensaios mecânicos de resistência a compressão foram efetivados com auxílio da máquina modelo Solotest, no laboratório do Centro Universitário Tiradentes da unidade Maceió-AL. O teste de resistência à compressão foi feito inserindo o corpo de prova e este, rompendo-se a uma determinada carga até onde suportou, para obter-se a resistência a compressão é necessário dividir a carga máxima que o corpo de prova resistiu pela área de sua seção transversal. Então, comparando os resultados encontrados com autores da literatura, conseguiu-se verificar a importância da preparação do bambu para obtenção da resistência a compressão. Os resultados obtidos em laboratório da espécie ensaiada, considerando o Corpo de Prova (CP) na posição do topo do colmo do bambu sem nó, para a resistência a compressão, foram, CP1: 78MPa, CP2: 67 MPa  e CP3: 25 MPa. O valor médio resultou em 56,67 MPa. Comparando os resultados com o autor, Carbonari et. al (2017), o seu valor médio de resistência a compressão foi de 34,01 MPa e com Ferreira et.al (2017), os valores foram de 36,6MPa, 33,42 MPa e 32,02 MPa para CP1, CP2 e CP3 respectivamente, com valor médio de 48,42 MPa, ao comparar tais resultados com os obtidos no presente trabalho, os CP 1 e CP 2 foram superiores ao de Ferreira et.al (2017), já o CP 3 apresentou um valor inferior. Visto que os resultados foram superiores comparado aos autores, com seus valores médios de resistência a compressão, esta pesquisa resultou em 66,63% a mais em relação ao resultado de Carbonari et. al (2017) e 17,04% a mais em relação ao de Ferreira et.al (2017). Resultados estes devido ao manejo, onde na colheita o corte no bambuzal do bambu mais grosso, próprio para o uso em questão, não pode ser feito logo acima do primeiro nó, o que é o recomendado de acordo com a literatura, pois foi-se inviável manejar a ferramenta para o corte no local da coleta com vários outras plantas de bambu partindo de raízes próximas. Nota-se a importância do cuidado com o manuseio e com os resultados obtidos nesses ensaios, a resistência à compressão o bambu apresentou um valor coerente para seu uso na construção civil.</p> ER -