TY - JOUR AU - da Silva Leite, Jonathan Anderson AU - Silva, Nathália de Oliveira PY - 2020/08/10 Y2 - 2024/03/29 TI - Casa-grande e engenho: Um estudo sobre os espaços, mobiliários e suas dependências JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 7 SE - PROBIC E PIBIC DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12331 SP - AB - <p>Os elementos que constituem a atmosfera dos engenhos de açúcar no Nordeste do século XVI, podem ser descritos no livro de Manoel Diégues Júnior “O engenho de açúcar no Nordeste: documentário da vida rural” (1952), não somente pelos componentes físicos trazidos ao longo da história como a mobília inserida principalmente na casa-grande, mas também a formatação social estabelecida através do surgimento da senzala, juntamente com as grandes mudanças geradas a partir da construção das usinas com a introdução das “instalações complementares” - como cita o autor - as casas dos trabalhadores, a carpintaria, a casa de farinha e os barracões que são depósitos de utensílios gerais nesse quadro de existência de produção do engenho.A pesquisa tem como objetivo visualizar o que as referências acadêmicas abordam sobre o assunto casagrande e engenho nos espaços de engenho em Alagoas e a partir disso extrair conhecimento visual, imagético e textual para elaboração de produtos acadêmicos. As refererências utilizadas através de revisões bibliográficas, possibilitaram a construção de fichamentos, resumos, seminários, discussões em sala de aula e posteriormente visitas aos grandes engenhos situados na cidade de São Luís do Quitunde- Alagoas, juntamente com outros docentes e discentes pesquisadores.À medida que o tema casa-grande e engenho foi sendo abordado, percebeu-se a relevância de saber e entender a construção histórica açucareira no Nordeste com ênfase nessa pesquisa, na cidade alagoana de São Luís do Quitunde. Desta maneira, os objetivos propostos acima foram alcançados por meio da disseminação de conteúdo em relação a um dos engenhos dessa região denominado Santo Antônio Grande de José Paulino, que foi um dos mais destruídos. Em subsequência, a presente pesquisa estimulou um olhar mais aprofundado dos pesquisadores sobre o design de mobiliário existente da época, que ainda refletem nas gerações do povo rural nordestino e seguem num sentido promissor a memorizar às pessoas sobre a importância dos móveis em seu processo histórico-cultural.</p> ER -