TY - JOUR AU - José de Melo Costa, Augusto PY - 2020/08/10 Y2 - 2024/03/29 TI - PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DE QUEDAS EM IDOSOS RESIDENTES DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 7 SE - PROBIC E PIBIC DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12113 SP - AB - <p><strong>Introdução</strong>: Atualmente no Brasil, ainda não há consenso sobre o que seja uma ILPI. Sua origem está ligada aos asilos, inicialmente dirigidos à população carente que necessitava de abrigo, frutos da caridade cristã diante da ausência de políticas públicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera idoso o indivíduo a partir dos 65 anos em países desenvolvidos e 60 anos, nos países em desenvolvimento. No Brasil, estima-se que em 2020 os idosos poderão chegar a 30 milhões (13% do total). Dentro deste contexto, com o constante crescimento da população de idosos, vê-se a necessidade de adequado conhecimento sobre os problemas que os atingem, sendo a queda um dos principais problemas na população idosa. A queda pode ser definida como uma mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em um nível mais baixo, em relação à sua posição inicial. Entre idosos, as quedas constituem um dos principais problemas de saúde pública, devido à alta ocorrência, às consequentes complicações para a saúde e aos altos custos assistenciais. Somente no país, em 2005 ocorreram 61.368 hospitalizações em virtude de queda entre os indivíduos com 60 anos ou mais, representando 2,8% de todas as internações de idosos no país. <strong>Objetivo: </strong>Demonstrar os principais problemas ocasionados por quedas em idosos residentes de Instituições de Longa Permanência (ILPI). <strong>Metodologia</strong>: Revisão de literatura, realizada via base de dados Scielo, Google Acadêmico, bem como no acervo bibliográfico da UNIT-Maceió, setembro de 2019. <strong>Resultados/Discussões</strong>: As consequências não são somente físicas, mas psicológicas e sociais como hospitalização, institucionalização ou reabilitação, diminuindo autonomia e aumentando custos para a saúde pública. Em muitos casos, as quedas resultam em fraturas e outras lesões graves. Em virtude desses ferimentos, os idosos comumente sofrem com a restrição de suas atividades, acarretando em um declínio funcional nas atividades de vida diária e isolamento social. Especificamente aqueles institucionalizados têm alta ocorrência de fratura de quadril e apresentam maiores taxas de mortalidade após essa fratura, quando comparados aos idosos que vivem na comunidade. <strong>Conclusão</strong>: Infere-se, que a população idosa vem aumentando ao longo das décadas, logo, acarretará uma maior prevalência de idosos residentes em ILPIs. Vale ressaltar, que os idosos institucionalizados têm uma grande tendência a serem vítimas de quedas, sendo importante realizar a profilaxia desses acidentes, seja elas por fatores extrínsecos ou intrínsecos ao idoso, e em casos de ocorrência de acidentes é de suma importância serem auxiliados em sua recuperação, seja ela física e psicológica.</p> ER -