TY - JOUR AU - Lessa, Maria Laura AU - Rocha, Celiany AU - Cuyabano, Maria Luisa AU - Gomes, Sabrina PY - 2020/08/10 Y2 - 2024/03/29 TI - PATOLOGIAS DA CÓRNEA E O COMPROMETIMENTO DA ACUIDADE VISUAL JF - SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas JA - sempesq VL - IS - 7 SE - Ciências da Saúde e Biológicas DO - UR - https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12098 SP - AB - <span id="docs-internal-guid-10387633-7fff-7a31-cbc4-a454b1e1fc33"><span>INTRODUÇÃO</span><span>: A córnea é a parte mais externa do globo ocular, tem característica transparente, avascular e rica em terminações nervosas, mas sem vascularização. Ela é mantida úmida por uma película de lágrima que é fixada pelas microvilosidades das células epiteliais apicais, cujo aspecto histopatológico define um bom prognóstico. </span><span>OBJETIVOS</span><span>: O presente trabalho visa apresentar os aspectos histológicos da córnea em comparação com a histopatologia de ceratites, ceratocone e distrofias da córnea relacionadas à acuidade visual. </span><span>MÉTODOS</span><span>: Estudo descritivo, com análise de dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e pesquisa em literatura de referência. </span><span>RESULTADOS:</span><span> A córnea é composta de 5 camadas: o epitélio anterior, estratificado pavimentoso não queratinizado, com microvilos em sua extensão e continuo à conjuntiva, possuindo alta cicatrização; sua a membrana de bowman, confere proteção de traumas e bactérias, sem capacidade de regeneração e transparente, possuindo fibrilas de colágeno tipo 1; o estroma, que representa em torno de 90% da espessura da córnea, é constituído por camadas cruzadas de tecido conjuntivo denso modelado; a membrana Descemet, produzida pelo endotélio corneano, possui colágeno tipo 7; e, por fim, o epitélio posterior simples pavimentoso, que tem por característica maior impedir o influxo do humor aquoso, no estroma corneano. Uma das patologias comuns na córnea é a ceratite (pode causar ulceração), nela há a ativação de colagenases no epitélio e de fibroblastos no estroma. Ao exame físico pode-se observar a formação de exsudato, que está associado ao vírus herpes simples e herpes-zóster. Outra patologia é o ceratocone, que é caracterizado pelo adelgaçamento e ectasia da córnea (formato cônico), o que causa astigmatismo irregular, podendo ter resolução cirúrgica com o transplante de córnea. Já a Distrofia Endotelial de Funchs é consequência da destruição das células endoteliais que geram espessamento e edema de estroma, além de ceratopatia bolhosa como consequência clínica e perda da acuidade visual. A Distrofia Estromal se dá pelo depósito de estroma que gera opacidade na córnea e, assim, compromete a visão. </span><span>CONCLUSÃO:</span><span> Logo, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, é essencial discutir a histopatologia das doenças que acometem a córnea, visto que o ceratocone é a distrofia mais comum, afetando cerca de uma pessoa em cada 2.000, comprometendo a visão em fases de formação e alta atividade profissional, bem como a ceratite devido ao vírus da herpes, que também é muito frequente diante da população. Além disso, entender tais doenças corrobora com possíveis indicações ao transplante de córnea, como em casos de Distrofia Endotelial de Funchs e Ceratocone.</span></span> ER -