@article{Ferreira Do Espirito Santo_Romênia Silva Araújo_Dos Santos Sampaio_Matos Azevedo Da Costa_Alencar de Andrade_Bezerra De Melo_2020, title={PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE ALAGOAS NO PERÍODO DE 2010- 2015.}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8238}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> A esquistossomose manssônica, é uma doença que institui um grande problema de saúde pública no Brasil.<em> </em>É causada por um parasita, o Schistosoma mansoni; este pode afetar vários órgãos como baço, fígado, aparelho geniturinário, cardiorrespiratório e em alguns casos o sistema nervoso central. O estado de Alagoas possui características específicas para disseminar a doença como fatores sociais, culturais e naturais que colaboram para que permaneçam entre as que mais acometem populações rurais e de periferias urbanas, ocasionando consequências sanitárias e econômicas importantes para o comprometimento do desenvolvimento. <strong>Objetivo:</strong> O objetivo do estudo foi traçar o perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Alagoas no período de 2010 a 2015. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizada através de dados coletados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), com as variáveis: raça, sexo, faixa etária, escolaridade e municípios de maiores incidências de 2010 a 2015. <strong>Resultados e conclusões:</strong> No período estudado foram notificados 289 casos de esquistossomose em Alagoas. Os casos foram predominantes na raça parda com 69,9%, no sexo masculino em 55,4 %, faixas etárias de 20- 39 anos com 30,1% dos casos e 40-59 anos 26,6% de casos; quanto à escolaridade da 1º a 4ºserie incompleto com 18% de casos e da 5º a 8º serie incompleta com 11,1% dos casos. Os municípios com maior número de notificações foram Maceió, Feliz Deserto, Major Isidoro e Girau do Ponciano, respectivamente com 34,6%, 12,4%, 9,3% e 6,6%. Existe certo balanceamento entre os sexos que se explica pelo fato da exposição de ambos aos fatores de risco da doença, como um saneamento básico inadequado. A faixa etária mais afetada está relacionada com atividade financeira, devido à exposição no trabalho. Sobre o nível de escolaridade pode ser explicado por terem começado a mão de obra cedo e pela falta de informação necessária. No Estado de Alagoas alguns municípios representam áreas endêmicas de esquistossomose e muitas pessoas vivem em situações de risco nessas áreas, por isso, a importância de políticas de saneamento e conscientização sanitária junto à população. Em virtude dos fatos mencionados conclui-se que para redução do risco da esquistossomose, devem-se adotar medidas preventivas e de controles para melhoria de condições de vida, cuidados com o saneamento básico, controlar os portadores como estratégias de prevenção, educação em saúde visando à profilaxia e controle de hospedeiros intermediários. A enfermagem tem um papel fundamental na prevenção da doença por meio da educação em saúde.</p><p> </p>}, number={5}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Ferreira Do Espirito Santo, Mariane and Romênia Silva Araújo, Flávia and Dos Santos Sampaio, Natália Amélia and Matos Azevedo Da Costa, Nathallya and Alencar de Andrade, Stephanny Hellen and Bezerra De Melo, Givânya}, year={2020}, month={ago.} }