@article{DE ARAÚJO_RODRIGUES_SILVA_BASSI_MINATEL_2020, title={PREDIÇÃO DE NOVOS MARCADORES DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO ATRAVÉS DO TESTE DE EXERCÍCIO CARDIOPULMONAR E A SUA ASSOCIAÇÃOCOM A DIABETES MELLITUS.}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/8067}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>A capacidade de exercício é um forte preditor de doenças cardiovasculares e mortalidade gera l(DONNELLY et al., 2009). Essa por sua vez, é reduzida em indivíduos com diabetes mellitus tipo dois (DM2) em comparação com indivíduos sem diabetes (SIGAL et al., 2007), embora as causas da redução da capacidade de exercício nessa população permaneçam desconhecidas.Nesse sentido, o Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP), representa uma maneira fácil e não invasiva de se obter informações sobre a capacidade de exercício(MYERS et al., 2002)e de aptidão cardiorrespiratória(SCHUMAN et al., 2015), utilizando novas variáveis, as quais tem se mostrado com maior valor prognóstico quando comparadas ao VO<sub>2</sub> pico. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar a capacidade de exercício por novas variáveis do TECP, como potência circulatória, a potência ventilatória e a eficiência do consumo de oxigênio em indivíduos com diabetes mellitus. Além disso, correlacionar tais variáveis com as medidas de HbA1c. <strong>Metodologia: </strong>Foi realizado um TECP incremental máximo em bicicleta ergométrica, onde as trocas gasosas pulmonares foram medidas respiração por respiração, utilizando um sistema telemétrico portátil. O VO<sub>2</sub> pico foi definido como o maior valor dentro dos últimos 15 segundos de exercício, bem como a ventilação (VE) e produção de dióxido de carbono (VCO<sub>2</sub>), obtidos a partir do início do exercício até o pico, em seguida esses dados foram inseridos em uma planilha. A VE e respostas do VCO2 durante todo o período de exercício foram utilizadas para calcular VE/VCO2 slope através de regressão linear.O VE/VCO2 slope e o OUES foram calculados a partir do início do exercício até o pico. O VE/VCO<sub>2</sub> slope foi obtido por meio da análise de relação linear entre VE e VCO<sub>2</sub>, sendo VE no eixo Y e VCO2 no eixo X. O OUES foi obtido por meio da análise da relação linear entre o VO2 e VE, com VO<sub>2</sub> no eixo Y e a transformação logarítmica de VE no eixo. <strong>Resultados: </strong>Participaram do estudo 30 pacientes com DM2, sendo 15homens e 15 mulheres, com idade média de 49,48 anos (desvio padrão [DP] = 6,06). Todos apresentavam dislipidemia, com gordura corporal média de 30.54% (DP = 8,09), índice de massa corporal médio de 28,43 kg/m<sub>2</sub> (DP = 5,10), circunferência abdominal média de 95,33 cm (DP = 13,00). Além disso, 10 (50%) apresentavam diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica.        No que diz respeito às correlações entre as variáveis, houve significativa associação (p < 0.05) entre o VO<sub>2</sub> relativo e OUES (r = 0,372), potência circulatória (r = 0,901) e potência ventilatória (r = -0,811). Sobre a hemoglobina glicada, não se observou associação significativa (p>0,05) com as variáveis relacionadas ao teste de exercício cardiopulmonar aqui testadas.<strong>Conclusões:</strong>As novas variáveis do TECP podem ser utilizadas para avaliar a limitação cardiocirculatória em indivíduos com DM2. No entanto, a HbA1c não se associa negativamente com VO<sub>2</sub>.</p><p> </p>}, number={5}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={DE ARAÚJO, ALDAIR DARLAN SANTOS and RODRIGUES, JOYCE BRENDA ROCHA and SILVA, AUDREY BORGHI E and BASSI, DANIELA and MINATEL, VINICIUS}, year={2020}, month={ago.} }