@article{Feitosa_Lima_2021, title={EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D NA DEPRESSÃO E ALGUNS NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/15132}, abstractNote={<p><strong>Introdução</strong>: A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. Essa enfermidade afeta 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é uma das principais causas das improdutividades nas atividades diárias. Concomitantemente, estudos apontam que a alta prevalência da depressão tem relação com a redução da exposição à luz solar, o que leva a uma redução nos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D. A produção da forma ativa de vitamina D é sintetizada por vários tecidos, incluindo o tecido cerebral, que também possui receptores para essa substância. Dessa forma, a vitamina D como neuro hormônio está relacionada com o crescimento e desenvolvimento de células neuronais, função cerebral, liberação e regulação de neurotransmissores e efeitos no humor, portanto a 1,25(OH)2D - a forma ativa de vitamina D no corpo humano - pode ativar a transcrição da hidroxilase triptofano 2 e, assim, aumentar a síntese de serotonina (neurotransmissor que ajuda a equilibrar o humor e dá um impulso benéfico para a vida sexual, apetite, sono, memória, aprendizagem e temperatura) que é encontrada alterada na depressão. <strong>Objetivos: </strong>Revisar na literatura a correlação entre a deficiência da vitamina D e depressão, esclarecendo de que modo os neurotransmissores envolvidos com o distúrbio atuam na função cerebral. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de uma revisão bibliogáfica, um estudo descritivo de dados qualitativos, com busca realizada em setembro de 2021. Os elementos apresentados foram artigos científicos das plataformas PubMed e BVS no período que compreende os anos de 2016-2021. <strong>Resultados: </strong>A análise dos estudos realizada evidencia uma correlação entre a hipovitaminose D e o desenvolvimento da depressão, devido a disfunção dos neurotransmissores envolvidos. Foram analisados um estudo caso-controle, dez estudos transversais e três estudos de coorte com um total de 31.424 participantes. Níveis mais baixos de vitamina D foram encontrados em pessoas com depressão em comparação com os controles e houve um aumento da razão de chances de depressão para as categorias mais baixas x mais altas de vitamina D nos estudos transversais. Os estudos de coorte mostraram uma razão de risco significativamente aumentada de depressão para as categorias de vitamina D mais baixas versus mais altas. <strong>Conclusão: </strong>Apesar de serem necessários estudos mais detalhados, a literatura enfatiza que níveis reduzidos de vitamina D estão presentes em grande parte dos indivíduos portadores de depressão e que a suplementação com essa vitamina melhora escores nas escalas de avaliação da depressão e nos seus sintomas. A partir desse achado, pode-se evidenciar que a hipovitaminose D pode ser alvo de novas pesquisas como uma variável da fisiopatologia da depressão. </p>}, number={9}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Feitosa, Marina Silvestre de Souza Almeida and Lima, Milena De Andrade}, year={2021}, month={nov.} }