@article{Mota_Magalhães_2020, title={A INCIDÊNCIA DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA EM ACADÊMICOS DE MEDICINA}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/13815}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvidas ou expectativas, caracterizado por tensão ou desconforto decorrente de algo desconhecido. Entretanto, quando esses sentimentos persistem por tempo prolongado e em demasia, suscitando na deterioração em diversas áreas da vida cotidiana, essa ansiedade deixa de ser natural e passa a ser patológica. É sabido que, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma doença comum e incapacitante, frequentemente subdiagnosticada e subtratada que leva a um risco aumentado de suicídio, tendo maior prevalência em pessoas a partir da segunda década de vida e em idades entre 20 e 47 anos, com maior incidência no sexo feminino. Sabe-se ainda que sua etiologia é multifatorial, consistindo em fatores de risco estressores psicossociais, como também fatores genéticos. <strong>Objetivos: </strong>Este estudo objetiva descrever e identificar a incidência de TAG em acadêmicos de medicina com enfoque principal na atividade da doença, relacionada a pressão acadêmica, estresse, exposição ao sofrimento e às mortes dos pacientes, além de problemas psicológicos que foram ocasionados pelo excesso de atribuições durante a graduação. <strong>Metodologia: </strong>Realizou-se uma revisão bibliográfica nas plataformas LILACS, PubMed e SciELO, nos anos de 2015 a 2019, com os seguintes descritores: "estudantes de medicina" AND "transtorno de ansiedade generalizada". Foram encontrados dez artigos que após a aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, cinco artigos foram analisados. <strong>Resultados: </strong>Estudos analisados apontam que cerca de 30% dos acadêmicos de medicina apresentam transtorno de ansiedade generalizada, no qual em decorrência de uma série de fatores que incluem pressão acadêmica, carga de trabalho, preocupações financeiras, privação do sono, exposição ao sofrimento e às mortes dos pacientes, foram considerados determinantes que contribuem para esse declínio na saúde mental dos alunos, causando prejuízos em sua qualidade de vida. Além disso, os sintomas</p><p> </p><p> </p><p>físicos encontrados no TAG são principalmente:<strong>  </strong>inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. Observa-se ainda que, pessoas com TAG possuem risco aumentado para depressão e transtorno do pânico, no qual em razão disso, se justifica uma maior atenção a esse grupo. Outro agravante destacado é o maior número de suicídio encontrado nesses indivíduos, os quais estão constantemente sobre grande pressão. O tratamento inclui a psicoterapia e farmacoterapia, como uso de inibidores seletivos da recaptação da serotonina e inibidores da recaptação da serotonina-norepinefrina. <strong>Conclusão: </strong>Alguns estudos concluem que a prevalência do TAG apresenta uma alta incidência entre os acadêmicos de medicina, além de uma diferença significativa quando se compara o primeiro com o último ano da graduação. Contudo, a literatura ainda é bastante escassa, dessa forma apontamos que mais pesquisas são necessárias para identificar estratégias de prevenção e tratamento, para obtenção de um melhor prognóstico desses transtornos nessa população específica.</p>}, number={8}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Mota, Maira de Lima Oliveira and Magalhães, Vitor Souza}, year={2020}, month={nov.} }