@article{Pace_Chagas_Alencar_Pinto_Oliveira_Lima_2020, title={O MÉDICO NO AMBIENTE HOSPITALAR E O ATESTADO DE ÓBITO: QUANDO ACIONAR O SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO.}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12435}, abstractNote={<strong><span>RESUMO:</span></strong><span><strong>Introdução:</strong>A Declaração de Óbito é o documento-base do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Pertencente ao ato médico, este professional é, portanto, legalmente obrigado a atestar o óbito. Além da sua função legal, a declaração fornece dados para mapear a situação de saúde da população e gerar ações visando a sua melhoria. Tendo em vista isto, o óbito pode ser declarado por três esferas: a do médico assistente que conheça sua situação patológica, a do médico do Instituto Médico Legal (IML), em causas de morte externas e/ou violentas, e a do médico patologista no Serviço de Verificação de Óbito (SVO)- em situações ligadas a morte natural. Este último, foi idealizado para elucidação de dados e investigação epidemiológica, com finalidade de implementar medidas de vigilância e controle de doenças, dispondo de funções como: realizar necropsias de pessoas falecidas de morte natural, transferir casos específicos ao IML, garantir a emissão de declarações de óbito dos cadáveres examinados e assistir os falecidos sem assistência médica ou casos em que a assistência tem dúvida em relação a causa básica. Após coletar os dados advindos destas atribuições, encaminhar, mensalmente, as informações à Secretaria Estadual de Saúde. Entretanto, ao analisar os dados referentes ao encaminhamento dos óbitos ao SVO do estado de Alagoas, em 2018, percebe-se que um grande número de cadáveres vêm de hospitais, o que é questionável, visto a obrigação legal do médico de atestar o óbito, principalmente no ambiente hospitalar. <strong>Objetivos</strong>: Discutir a relação entre o alto número de óbitos advindos do hospital e centros de saúde encaminhados ao SVO e  quais ações podem melhorar este cenário. <strong>Metodologia:</strong>Trata-se de um estudo quantitativo descritivo realizado por meio de uma revisão de literatura, além de uma análise de dados fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) referente ao ano de 2018. <strong>Resultados:</strong>No ano referido, o SVO foi responsável por atestar 2.779 óbitos, dos quais 1.980 (71,24%) foram encaminhados por hospitais e/ou centros de saúde. <strong>Conclusão:</strong>A partir destes dados, fica evidente que os números de encaminhamentos de óbitos por parte dos hospitais e centros de saúde é muito alto, sendo questionável a real necessidade deste fluxo. Visto isto, os aspectos éticos e legais devem ser melhor abordados nas graduações de medicina e, também, por meio de educação continuada com os médicos já experientes para que o SVO seja acionado somente para as suas reais funções. Atitudes como estas diminuirão os encaminhamentos desnecessários, onerando menos o serviço público e agilizando a burocracia relacionada ao óbito.</span>}, number={7}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Pace, Renata Campos and Chagas, Pablo and Alencar, Laura and Pinto, Ana Paula and Oliveira, Sabrina and Lima, Anacassia}, year={2020}, month={ago.} }