@article{Baracho Ramos_2020, title={PERFIL SOCIOEPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ADULTOS COM DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS EM UM CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DE IST’S EM MACEIÓ NO PERÍODO DE 2018-2019}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12332}, abstractNote={<p>Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, com grande preocupação na saúde pública, seja pela alta transmissibilidade, seja pelos danos que pode ocasionar em recém-nascidos em sua forma congênita. A epidemiologia da sífilis adquirida, forma que pode ocorrer em homens ou mulheres não gestantes transmitida por via sexual, encontra-se em baixa produção na literatura, em parte pela centralização da atenção e recursos para a sífilis gestacional e congênita, e também pela negligência frente a epidemia em curso.</p><p>Objetivo: Traçar o perfil socioepidemiológico de pacientes diagnosticados com sífilis atendidos no CTA do Bloco I do Pam Salgadinho e no CTA Itinerante;</p><p>Material e Métodos: Realizado estudo epidemiológico descritivo de base populacional, com abordagem quantitativa mediante coleta de dados socioeconômicos e de saúde dos pacientes diagnosticados com sífilis. A Pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Tiradentes. A coleta ocorreu de setembro de 2018 a março de 2019, os critérios de inclusão abrangeram resultado de teste rápido positivo no CTA, e entrevistados maiores de 18 anos. Os critérios de exclusão abrangeram entrevistados menores de 18 anos, gestantes e resultado negativo de teste treponêmico. Foram realizadas 50 entrevistas e os dados foram organizados com o uso do Excel e Epi Info Versão sete.</p><p>Resultados: Os resultados obtidos evidenciaram igualdade de sexo na amostra sendo 50% feminino e 50% masculino, predominância de 40% na faixa etária de 31 a 50 anos ,56% na escolaridade de ensino fundamental, 48% na renda de < 1 salário e 86% em heterossexuais. Em relação ao comportamento 52% afirmaram não utilizar preservativo e 42% afirmam usar as vezes, apenas 4% afirmam sempre usar essa forma de prevenção, 58% afirmam não possuir conhecimento sobre a doença , 56% não possuem conhecimento sobre a transmissão , 80% não possuem conhecimento sobre as consequências e 32% não possuem conhecimento sobre as formas de proteção. Ao analisar diagnóstico prévio e tratamento, 28% já disseram ter tido infecção por sífilis, desses 54% não realizaram o tratamento ou realizaram de forma incompleta. Sobre as comorbidades, 28% afirmaram ter Hipertensão Arterial Sistêmica, 12% Diabetes, 4% HIV, 2% TB, 2% Hepatite B, 2% Hepatite C, 12% outras doenças e 52% não possuíam comorbidades.</p><p>Conclusão: Constatou-se assim, conhecimento populacional limitado sobre as possíveis consequências da doença, apontando para necessidade de redirecionamento da estratégia estatal em intervir abrangendo toda a população sexualmente ativa, de forma a disseminar informações sobre as manifestações clínicas e realizar busca ativa pelos pacientes na fase sintomática, de forma a promover o diagnóstico e o tratamento precoce.</p>}, number={7}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Baracho Ramos, Matheus Soares}, year={2020}, month={ago.} }