@article{Nogueira Franco_Bandeira Silva_Alves de Oliveira Araujo_Torres Garcia_2020, title={O mapeamento como forma de identificação e valorização da memória dos engenhos alagoanos}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12243}, abstractNote={<p><strong>RESUMO: </strong><strong>Introdução: </strong>Desde os primórdios da ocupação do território correspondente ao atual estado de Alagoas, a produção açucareira foi um fator determinante, do ponto de vista político, econômico e social. Parte de uma estratégia colonial de ocupação do território, havia um incentivo para a criação de mais engenhos de açúcar. Desta forma, ao longo dos anos, a quantidade destas propriedades rurais cresceu de maneira significativa, de modo que ao final do século XIX, Alagoas chegou a ter aproximadamente mil engenhos. Este fato pode ser constatado em documentos da época, como os antigos “Almanak’s do Estado de Alagoas”, onde eram listados os nomes dos engenhos e respectivos proprietários, bem como o município ao qual cada unidade pertencia. A modernização que substituiu o antigo processo de produção do açúcar pelas usinas, fez com que os antigos engenhos banguê gradativamente deixassem de funcionar, se tornando, quando muito, meros fornecedores de cana. Por outro lado, muitas das fazendas e localidades surgidas a partir de engenhos, mantiveram os nomes da época de funcionamentos dos mesmos, embora muitas delas hoje já não guardem memórias dos tempos de engenho. <strong>Objetivos:</strong> Através do projeto de extensão intitulado “Trabalhos de localização e divulgação dos engenhos alagoanos “, este trabalho teve como objetivo, realizar o mapeamento das propriedades com potencial para serem remanescentes de engenho no município de Porto de Pedras – Alagoas. <strong>Metodologia: </strong>A pesquisa utilizou como principal referência listas de engenhos datadas de 1840 a 1891 no município de Porto de Pedras. Estas listas foram confrontadas com mapas do IBGE, os quais apresentam de maneira pormenorizada as localidades atuais existentes no município. Dessa forma, permitindo a identificação de propriedades atuais com potencial para serem remanescentes de engenhos. O trabalho foi amparado também por levantamentos bibliográficos, a fim de verificar propriedades identificadas através do mapeamento. <strong>Resultados: </strong>Como resultados, obteve-se a realização de um mapa que representa graficamente a localização das propriedades com potencial para serem remanescentes de engenhos. Algumas das propriedades foram confirmadas através da pesquisa bibliográfica, porém outras requerem um aprofundamento, através de pesquisas documentais ou mesmo visitas às referidas localidades, a serem realizadas em próximas etapas do estudo.   <strong>Conclusão:</strong> Acredita-se que este trabalho é um grande avanço no sentido de revelar localidades com potencial de serem remanescentes de engenhos, permitindo que através de visita e pesquisa histórica, possamos contribuir para um profundo conhecimento da memória cultural do estado de Alagoas.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Cartografia, Engenhos de açúcar, História de Alagoas.</p><p><strong>Agradecimentos: </strong>Agradecemos ao Centro Universitário Tiradentes pelo incentivo a este trabalho através do seu programa de projetos de Extensão Universitária. </p>}, number={7}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Nogueira Franco, Maria Júlia and Bandeira Silva, Ana Carolina and Alves de Oliveira Araujo, Kamilla and Torres Garcia, Antônio Armando}, year={2020}, month={ago.} }