@article{Melo_2020, title={CONJUNTIVITES E SUAS RELAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS: UMA REVISÃO LITERÁRIA}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12218}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>A conjuntiva é uma mucosa, que reveste a parte interna das pálpebras, a superfície da córnea e, igualmente, a parte posterior da pálpebra, que se prolonga, recobre e atravessa a esclera. A inflamação dessa estrutura é denominada conjuntivite, caracteriza-se por irritação, vermelhidão e lacrimejamento. Pode estar localizada na túnica conjuntiva da pálpebra ou do bulbo e, de acordo com o patógeno, ela pode ser classificada em: viral, bacteriana e alérgica além da classificação de acordo com a cronicidade: aguda ou crônica. <strong>Objetivo: </strong>Identificar as principais características que diferem os tipos de conjuntivite associando com a histopatologia e suas características específicas a nível macro e, principalmente, microscópico. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo realizado por meio de levantamento bibliográfico das seguintes literaturas: Ross: Histologia texto e Atlas e Kierszenbaum: Histologia e Biologia celular, além disso, foram usados como referência artigos encontrados em portais eletrônicos PUBMED e SCIELO usando os descritores: fisiopatology and conjunctivitis, com filtros: dez anos e artigo de revisão. <strong>Resultados: </strong>A conjuntiva é uma mucosa delgada e transparente que se estende a partir da junção corneoescleral na margem da periferia da córnea, atravessa a esclera (túnica conjuntiva do bulbo) e cobre a superfície mais posterior da pálpebra (túnica conjuntiva da pálpebra); é formada por um epitélio estratificado colunar que possui inúmeras células caliciformes (são responsáveis por produzir um dos componentes da lágrima) e é apoiada sobre uma lâmina própria composta de tecido conjuntivo frouxo. Conjuntivite é a inflamação ou infecção da conjuntiva, podendo esta ser infecciosa ou não infecciosa. A conjuntivite infecciosa pode ter diversas causas, agentes infecciosos como: bactérias (sendo as mais comuns: <em>Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae e Chlamydia trachomatis</em>), vírus (sendo os mais comuns: adenovírus, herpes simplex, herpes zoster e enterovírus), fungos e parasitas. Já a conjuntivite não infecciosa engloba causas como: alérgenos (exemplo: conjuntivite alérgica perene e ceratoconjuntivite atópica), toxicidade e irritantes (exemplo: ceratoconjuntivite induzida por medicamentos). Além disso, pode ser dividida de acordo com a cronicidade: aguda que vai de 3 a 4 semanas após a apresentação enquanto a crônica é de mais de 4 semanas de duração. A incidência da conjuntivite varia de acordo com sua causa, mas, no entanto, de maneira geral, a causa mais comum é por alérgenos atingindo de 15% a 40% da população mundial, porém, as causas e as estatísticas vão variar de acordo com a idade e o período do ano estudado. <strong>Conclusão: </strong>Sendo assim, depois de uma análise sistemática da bibliografia supracitada, correlacionando-a com a clínica existente nos pacientes, nota-se que é indispensável o conhecimento histopatológico da conjuntivite. De modo explicativo, o estudo tecidual da estrutura (conjuntiva), a nível microscópico, é de suma importância para o entendimento do comportamento da sua patologia e, por conseguinte, da sua terapêutica. </p>}, number={7}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Melo, Katherine Pinaud Calheiros de Albuquerque}, year={2020}, month={ago.} }