@article{Barros_Torres_Gama de Lima_Torres_de Oliveira_2020, title={ALTERAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DE ALGUNS COMPONENTES OCULARES EM PACIENTES COM GLAUCOMA}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/12115}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>Os olhos são órgãos fotossensíveis complexos apresentando basicamente uma câmara escura, uma camada de células receptoras sensoriais, um sistema de lentes para focalizar a imagem e um sistema de células para iniciar o processamento dos estímulos e enviá-los ao córtex cerebral. Possui três compartimentos: a câmara anterior, situada entre a íris e a córnea; a câmara posterior, entre a íris e o cristalino; e o espaço vítreo, situado atrás do cristalino e circundado pela retina. Na câmara anterior e na posterior existe um líquido que contém proteínas: o humor aquoso. O humor aquoso é produzido pelos processos ciliares que margeiam o cristalino na câmara posterior do olho. O líquido passa da câmara posterior para a anterior através da abertura virtual de valvulada entre a íris e o cristalino. Em seguida, penetra nos espaços labirínticos e alcança um único canal irregular chamado ducto de Schlemm. Este, por sua vez, comunica-se com pequenas veias da esclera, para as quais o humor aquoso é drenado. Quando ocorre secreção excessiva de humor aquoso ou obstrução do ducto de Schelemm impedindo seu fluxo pode causar glaucoma. O glaucoma é uma condição clínica resultante do aumento da pressão intraocular que resulta em déficits visuais. Existem dois tipos principais de glaucoma, o de ângulo aberto e o de ângulo fechado.  As primeiras alterações na visão é a perda gradativa do campo visual, inicialmente a visão central é preservada, possibilitando ao paciente ver coisas que estão na sua frente, mas se não tratada corretamente, o quadro evolui e o paciente tem seu campo de visão cada vez mais comprometido. Em sua forma mais comum, é uma doença imperceptível no início, e seu portador só percebe alguma alteração nos estágios avançados. Diante do exposto, observa-se a necessidade de distinguir as alterações histopatológicas oculares o mais precoce possível para evitar os danos permanentes causados por essa patologia. <strong>Objetivo:</strong> Analisar as alterações histopatológicas dos componentes oculares em pacientes com glaucoma. <strong>Metodologia:</strong> Realizou-se revisão bibliográfica em livros conceituados disponíveis na Biblioteca Central do Centro Universitário Tiradentes e dados eletrônicos no PubMed e Lilacs. <strong>Resultados:</strong> Estudos demonstram que o aumento da pressão intraocular acarreta atrofia e diminuição do tamanho das fibras nervosas da retina, lesão do endotélio da córnea, palidez do disco do nervo óptico e aumento da escavação do disco do nervo óptico. O tecido conjuntivo denso modelado da esclera e da córnea tornam-se mais fibrosos com a idade ocasionando obstrução do ducto de Schlemm. Esses danos ocasionam déficits visuais que por muitas vezes são irreversíveis. <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> O glaucoma é uma doença silenciosa ocasionada pela obstrução do fluxo ou produção excessiva do humor aquoso, levando a um aumento da pressão intraocular que se não tratada precocemente gera déficits visuais irreversíveis como a cegueira. Identificar as alterações histológicas dos componentes oculares permite ao oftalmologista acompanhar e definir o tratamento ideal para minimizar os danos.</p>}, number={7}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Barros, Marylania Bezerra and Torres, Iliana Pinto and Gama de Lima, Leticia Brito and Torres, Tamires Feliciano and de Oliveira, Sabrina Gomes}, year={2020}, month={ago.} }