@article{Pimentel_Cavalcante_Marinho_Amorim_Nascimento_2020, title={REVISÃO DE LITERATURA: PROGRESSÃO DA SÍNDROME DE MILLER FISHER}, url={https://eventos.set.edu.br/al_sempesq/article/view/10975}, abstractNote={<strong>Introdução:</strong> A Síndrome de Miller Fisher, descoberta pela primeira vez por Fisher, é uma variante da Síndrome de Guillain Barré (SGB) considerada raríssima, com a incidência de apenas 1:1.000.000 pessoas anualmente. Ela é caracterizada pela tríade clínica de ataxia, arreflexia e oftalmoplegia, havendo algumas variações como: disbasia, astasia e ataxia de tronco. Outros sintomas que levam a suspeita clínica são: gastroenterite, disartria, diplopia, paresia de nervos cranianos, especialmente do sétimo par. Também pode ser exposta ao longo da doença uma fraqueza apendicular proximal em cerca de um terço dos casos, podendo haver uma progressão para fraqueza generalizada mais grave de forma semelhante à SGB. Esta doença apresenta característica evolutiva e também se associa com uma dissociação proteico-citológica no líquor, sendo geralmente precedida por uma infecção de trato respiratório e gastrointestinal. <strong>Objetivos:</strong> Trata-se de uma revisão de literatura integrativa que objetivou relatar os novos achados sobre a doença, buscando conhecer e analisar as contribuições científicas já existentes sobre o tema supracitado. <strong>Metodologia:</strong> Adaptação da conhecida metodologia PVO (População-Variáveis-Outcomes) com o intuito de estabelecer uma sequência lógica para a busca de novas informações coletadas sobre a Síndrome de Miller Fisher. As bases de dados consultadas foram, principalmente, o SCIELO, o PubMed e os Periódicos CAPES, porém também foram utilizadas informações de artigos vindos do Science Direct. <strong>Conclusão:</strong> A síndrome de Miller Fisher é uma das ramificações da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e é encontrada em cerca de 5% dos pacientes com SGB. Apesar do mecanismo patológico não ser totalmente depreendido, a SMF é constantemente precedida de uma infecção respiratória. Os principais diagnósticos diferenciais dessa síndrome incluem: encefalite de Bickerstaff, Síndrome de Guillain-Barré, hipertensão craniana idiopática e doenças vasculares. Foram registrados resultados muito positivos no tratamento utilizando imunoglobulinas. A plasmaférese e o tratamento de suporte também são bastante eficazes para a melhora do paciente. Na maioria das vezes, o diagnóstico de neuropatia periférica se dá como um verdadeiro desafio, devendo-se ao fato de ainda não se saber os mecanismos relacionados na agressão ao sistema nervoso. Ainda que a SFM seja uma condição rara, encontra-se dentro de um espectro de doenças de extrema importância. Cabe ao profissional de saúde reconhecer a sintomatologia e sinais dessas afecções para garantir o tratamento apropriado e assegurar o melhor desfecho possível, considerando que a SFM tem diagnóstico essencialmente clínico.}, number={6}, journal={SEMPESq - Semana de Pesquisa da Unit - Alagoas}, author={Pimentel, Ewerly Franciely de Lima and Cavalcante, Maria Vitória Teixeira and Marinho, Joseane Gomes de Mendonça and Amorim, Julio César and Nascimento, Ruan Thallisson}, year={2020}, month={ago.} }