TY - JOUR AU - Brandão, Leandro Henrique Albuquerque AU - Nogueira, Albernon Costa AU - Chaves, Leury Max da Silva AU - de Resende Neto, Antônio Gomes AU - Grigoletto, Marzo Edir da Silva PY - 2017/09/18 Y2 - 2024/03/29 TI - ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL SOBRE A FORÇA E POTÊNCIA MUSCULAR E CAPACIDADE DE CAMINHADA EM IDOSAS JF - Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde JA - CIAFIS VL - 1 IS - 1 SE - Resumo - Educação Física DO - UR - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6640 SP - AB - <strong>INTRODUÇÃO: </strong>O processo envelhecimento está associado a inúmeras  debilidades. Dentre as principais, está à redução na força e potência muscular, bem como da capacidade de caminhada. Em contraponto, o treinamento funcional e resistido tradicional são amplamente utilizados para atenuar esses efeitos deletérios. Porém, não está claro qual dos métodos é mais efetivo sobre a força, potência e capacidade de caminhada. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento funcional e resistido tradicional na força, potência muscular e capacidade de caminhada em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>Cinquenta e nove<strong> </strong>idosas já praticantes de exercício físico foram divididas em três grupos: 1) treinamento funcional (TF: n=18); 2) treinamento resistido tradicional (TR: n=19); e 3) grupo controle (GC: n=22). As participantes foram submetidas à avaliação de força, potência muscular, e capacidade de caminhada nos testes: 1RM (FOR), teste de potência utilizando 50% da carga de 1RM (POT), levantar e caminhar (LC) e caminhada de seis minutos (CA), respectivamente. Cada sessão de treinamento possuía 50 minutos e foi dividida em quatro blocos: preparação para o movimento, neuromuscular 1 (para TF) e caminhada contínua (para TT), força muscular com pesos livres (TF) e em máquinas (TT) e cardiometabólico. O GC realizou atividades cognitivas e alongamentos. Os dados foram expressos em média e desvio padrão. Análise de variâncias para medidas repetidas (ANOVA 2x2) com <em>post hoc</em> de Sidak foram utilizados para as análises principais (p≤0,05).<strong> RESULTADOS: </strong>Observou-se que em ambos os grupos de treinamento, TF (FOR: Δ%=28,59, p=0,001; POT: Δ%=20,82, p=0,001; CA: Δ%=6,59, p=0,001; LC: Δ%=10,64, p=0,001) e TT (FOR: Δ%=19,43, p=0,001; POT: Δ%=11,83, p=0,001; CA: Δ%=3,67%, p=0,001; LC: Δ%=8,70, p=0,001) apresentaram melhora significativa em todos os testes realizados, sem diferença entre eles. O GC reduziu significativamente em POT (Δ%=-15,41, p=0,001) e em CA (Δ%=-4,36, p=0,001). Em comparação ao GC, TF foi superior em POT (p=0,001) e LC (p=0,013), ao passo que o TT em POT (p=0,001), LC (p=0,006) e CA (p=0,029). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que tanto TF quanto TT são estratégias viáveis e efetivas para melhorada força, potência e capacidade de caminhada em idosas fisicamente ativas. ER -