TY - JOUR AU - Oliveira de Santana, Lorena Izabel AU - Aragão Céu Melo, Carolina AU - Gomes, João Henrique AU - Ferezin, Camila AU - REBELLO MENDES, RENATA PY - 2017/09/18 Y2 - 2024/03/29 TI - COMPOSIÇÃO CORPORAL E DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE GINASTAS RÍTMICAS BRASILEIRAS EM PREPARAÇÃO PARA OLIMPÍADA DE 2020 JF - Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde JA - CIAFIS VL - 1 IS - 1 SE - Resumo - Nutrição DO - UR - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6607 SP - AB - <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A ginástica rítmica (GR) é uma modalidade esportiva, na qual o biótipo magro é determinante. Por requerer habilidades como coordenação, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força, a GR exige muitas horas de treinamento. Esse cenário promove elevada produção de opióides que, juntamente com a magreza, inibem o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, favorecendo o hipoestrogenismo, a diminuição da mineralização óssea (DMO), e, consequentemente, o aumento do risco de fraturas. <strong>OBJETIVOS: </strong>Avaliar a composição corporal e a densidade mineral óssea de atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto em preparação para a Olimpíada de 2020. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal em que foram avaliadas as 10 atletas integrantes da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto, do sexo feminino, com idade média de 17,7±2,4 anos. Para a avaliação da composição corporal e a densidade mineral óssea, foi adotada a Absortometria Radiológica de raio X de Dupla Energia (DEXA), padrão ouro para esta mensuração. A estatística descritiva em valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Uma vez sendo aceita, recorreu-se a correlação linear de Pearson entre composição corporal e densidade mineral óssea. A magnitude da correlação seguiu a classificação: r = 0,10 até 0,30 (fraco), r = 0,40 até 0,60 (moderado) e r = 0,70 até 1,00 (forte). Os dados foram analisados usando SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05.<strong>RESULTADOS: </strong>As médias, desvio padrão, mínimo e máximo das atletas foram, respectivamente: peso 51,7±4,6kg, mín.44,1kg, máx.58,2kg; estatura1,63±0,04m, mín.1,53m, máx.1,69m; IMC 19,4±1,5kg/m<sup>2</sup>, mín.17,3kg/m<sup>2, </sup>máx.22,5 kg/m<sup>2</sup>; % de Massa Gorda 23,4±5,2, mín.17,4, máx.34,8; % de Massa Magra 76,6±;5,2, mín.65,2, máx.82,6; Peso da massa gorda 12,2±3,4 kg, mín.8,7, máx.20,2; Peso da massa magra 39,5±3,5 kg, mín.31,7, máx.43,3; índice de massa gorda (FMI = MG kg/estatura<sup>2</sup>)  4,6±1,4, mín.3,3, máx.7,8; DMO 1162,0±55,6, mín.1087,0 g/cm<sup>2</sup>,máx.1255,0 g/cm<sup>2</sup>; DMO Z score 0,6±0,8, mín.0,5, máx.1,8. Segundo os critérios de classificação para o FMI, estabelecido por meio dos valores obtidos no exame de DEXA, 30%(3) das atletas apresentaram severa deficiência de gordura corporal, 40%(4) leve deficiência e 30%(3) gordura corporal normal. A classificação para a DMO esteve normal para 100%(10) da amostra. Não foi encontrada correlação estatística entre composição corporal e densidade mineral óssea quando testada.<strong> CONCLUSÃO: </strong>A partir da avaliação da composição corporal e da densidade mineral óssea foi observado elevada incidência de déficit para massa gorda, no entanto, a DMO esteve mantida para todas as atletas.</p><p> </p><p> </p> ER -