TY - JOUR AU - de Oliveira Freitas, Aparecida Praxedes AU - Guedes, Laís Ferreira da Silva Aoreliano AU - Brito, Vanicélia Silva AU - Ferrari, Yasmim Anayr Costa AU - Cavalcante, Anderson Batista PY - 2016/11/23 Y2 - 2024/03/28 TI - EFETIVIDADE DA HIPOTENSÃO PERMISSIVA NA HEMORRAGIA PÓS-TRAUMA JF - Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde JA - CIAFIS VL - 0 IS - 1 SE - Resumo - Estética DO - UR - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3251 SP - AB - INTRODUÇÃO: O trauma é a principal causa de morte na população até os 40 anos e a doença com maior impacto na redução da expectativa de vida da população mundial. No mundo, a cada ano, 5,8 milhões de pessoas morrem em consequência do trauma. O choque hemorrágico é responsável por 30 a 40% das mortes por trauma, consistindo-se na causa mais comum de mortes potencialmente evitáveis. Aproximadamente 50% dos pacientes que morrem durante as primeiras 24 horas após traumatismos tem como causa de morte a hemorragia, o que corresponde a 10% de todos os óbitos. OBJETIVO: Avaliar os benefícios da hipotensão permissiva na hemorragia pós-trauma. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, nas quais foram utilizados os descritores: Trauma; Hemorragia; Hipotensão. Sendo critérios de inclusão artigos gratuitos, disponíveis na íntegra e publicados a partir do ano 2012. Sendo selecionados 5 artigos. A coleta de dados ocorreu no período de julho de 2016. Por se tratar de dados de domínio público, não se fez necessária a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa RESULTADOS: Para maior segurança no manejo da hipotensão permissiva, faz-se necessário a utilização das escalas para mensuração das lesões de origem traumática. A Abbreviated Injury Scale (AIS) é a escala utilizada para medição das lesões em cada base anatômica. Com base no somatório das pontuações da AIS, torna-se possível calcular a gravidade global através do New Injury Severity Score (NISS). O escores podem variar de 1 a 75, sendo que quanto maior o escore, maior é a gravidade do trauma. A maioria dos pacientes politraumatizados encontra-se em um estado de hipercoagulabilidade ou com parâmetros de coagulação pouco alterados. A infusão excessiva de líquidos pode resultar em aumento do sangramento pelos seguintes mecanismos: aumento da pressão arterial (PA), diluição dos fatores de coagulação, redução da viscosidade do sangue, instalação ou agravamento de hipotermia e deslocamento de coágulos aderidos no sitio de lesão vascular, retirando o tampão inicial formado por plaquetas e fibrina (coagulação primária) e favorecendo o ressangramento. Conclusão: Verificou-se que o objetivo da reposição volêmica na hemorragia pós-trauma não é elevar a pressão arterial a níveis normais, mas fornecer somente a quantidade de fluído necessária à manutenção da perfusão, levando à efetividade da continuidade de suprimento de hemácias oxigenadas ao coração, ao cérebro e aos pulmões, aumentando desta forma, a sobrevida do paciente. Portanto, faz-se necessário a mudança de paradigma, bem como o conhecimento dessas ferramentas que auxiliarão na redução de danos baseado em evidências clínicas, que permitirão uma diminuição da morbimortalidade. ER -