TY - JOUR AU - Pereira Monteiro, Marcos Raphael AU - Da Silva Grigoletto, Marzo Edir AU - De Resende Neto, Antônio Gomes AU - De Souza, Elenilton Correia AU - Fontes, Alan Dos Santos PY - 2016/11/23 Y2 - 2024/03/29 TI - EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL NA DORSIFLEXÃO DO TORNOZELO EM IDOSAS JF - Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde JA - CIAFIS VL - 0 IS - 1 SE - Resumo - Farmácia DO - UR - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2967 SP - AB - INTRODUÇÃO: O movimento de dorsiflexão do complexo articular do tornozelo apresenta influência direta na marcha humana e por consequência na funcionalidade do indivíduo, a qual é comprometida ao longo do processo de senescência. A comunidade científica sugere que tanto o treinamento funcional quanto o tradicional podem melhorar parâmetros funcionais, entretanto questiona-se qual método é mais eficiente para o ganho de amplitude de movimento na flexão dorsal do tornozelo. OBJETIVO: Analisar os efeitos de doze semanas de treinamento funcional e tradicional no movimento de dorsiflexão do tornozelo em idosas. METODOLOGIA: 56 idosas foram aleatoriamente divididas em 2 grupos: Treinamento Funcional (TF: n=30, 65,2 ± 5,4 anos, 29 ± 4,9 kg/m²) e Treinamento Tradicional (TT: n=26; 65,7 ± 5,1 anos, 28 ± 5,4 kg/m²), ambos os grupos iniciavam o treinamento com exercícios de mobilidade articular, e então o TF realizava atividades com caráter de velocidade, agilidade, coordenação e potência muscular, organizados em circuito, enquanto o TT realizava uma caminhada de 15 minutos. Posteriormente ambos os grupos realizavam tarefas de força muscular com padrões de puxar, empurrar, agachar e transportar, e para diferenciar os grupos utilizou-se de pesos livres para o TF e exercícios em máquinas articuladas para o TT. Por último, os dois grupos realizavam tarefas de caráter cardiometabólico. A dorsiflexão do tornozelo foi avaliada através do Ankle test, utilizando um dispositivo especifica para avaliação “em carga”, denominado LegMotion®. Os dados foram apresentados como média e desvio padrão, e analisados a partir de uma ANOVA 2x2 com post hoc de Bonferroni para determinar as diferenças pré e pós-intervenção de cada grupo e verificar as diferenças entre os grupos. Ainda foi calculado o tamanho de efeito e o nível de significância considerado foi de 5%. RESULTADOS: Ao final das 12 semanas não houve diferenças estatisticamente significativas na comparação entre os grupos (p = 0,31). No entanto, os grupos apresentaram aumentos estatisticamente significativos em relação ao pré-teste (TF Pré = 7,3±2,1 Pós = 10,9±2,1; Effect Size = 1,71; p<0.01) (TT Pré = 7,4±2,5 Pós = 10,3±2,6; Effect Size = 1,38; p<0,01). CONCLUSÃO: Tendo em vista os sujeitos e as condições avaliadas, os protocolos de treinamento considerados parecem ser eficientes na melhora do ganho de movimento de dorsiflexão do tornozelo em idosas, com o treinamento funcional tendo um maior tamanho de efeito que o treinamento tradicional. ER -